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RILEY PAGE, com doze livros (com outros a caminho). Blake Pierce também é o autor da série de enigmas MACKENZIE WHITE, composta por oito livros (com outros a caminho); da série AVERY BLACK, composta por seis livros (com outros a caminho), da série KERI LOCKE, composta por cinco livros (com outros a caminho); da série de enigmas PRIMÓRDIOS DE RILEY PAIGE, composta de dois livros (com outros a caminho); e da série de enigmas KATE WISE, composta por dois livros (com outros a caminho).
Como um ávido leitor e fã de longa data do gênero de suspense, Blake adora ouvir seus leitores, por favor, fique à vontade para visitar o site www.blakepierceauthor.com para saber mais a seu respeito e também fazer contato.
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PRÓLOGO
Durante a adolescência, Olivia nunca pensou que iria ver o dia no qual ela estivesse realmente feliz por estar em casa. Como a maioria dos adolescentes, passou os anos do ensino médio sonhando em sair de casa, ir para a universidade e começar sua própria vida. Ela seguiu o plano, saindo de Whip Springs, Virginia, e entrando para a University of Virginia. Agora, estava no seu primeiro ano, entrando num verão que estaria repleto de oportunidades de emprego e, até o final do verão estaria à procura de um apartamento. Olivia gostava de morar no campus, como veterana ela percebeu que era hora de morar em outro lugar da cidade.
Contudo, seria um mês inteiro com seus pais em Whip Springs. E sabia que o seu lado adolescente nunca a perdoaria pelo alívio e pela onda de carinho que sentiu ao estacionar na garagem dos seus pais. Eles viviam logo ao lado de uma estrada em Whip Springs ─ uma pequena e pacata cidade na região central do estado da Virginia, com uma população de menos de cinco mil habitantes e que era cercada de florestas por todos os lados, com uma porção de floresta atravessando Whip Springs.
Estava começando a escurecer quando parou na entrada da garagem. Ela esperava que sua mãe acendesse a luz da varanda para ela, mas não havia luz brilhando na porta da frente. Sua mãe sabia que ela estaria chegando nesta tarde, ela havia conversado sobre isso pelo telefone há dois dias e Olivia até mesmo mandou uma mensagem três horas atrás para dizer a ela que estava a caminho.
Certamente, sua mãe não havia respondido a mensagem, o que não comum. Mas Olivia achou que provavelmente ela deveria estar ocupada para deixar o quarto de infância de Olivia apresentável e esqueceu-se de respondê-la.
Ao se aproximar da casa, ela notou que não apenas a luz da varanda não estava acesa, parecia que cada uma das luzes da casa tinha sido desligada. Sabia que eles estavam em casa, contudo. Os carros de ambos estavam estacionados na entrada da garagem, o carro de sua mãe logo atrás da caminhonete de seu pai, como sempre fizeram. Se esses bobos estiverem tentando me pegar em algum tipo de festa surpresa de boas-vindas, acho que vou até chorar, Olivia pensou enquanto estacionava atrás do carro da mãe.
Ela abriu o porta-malas e tirou suas bagagens, apenas duas malas, mas uma que parecia pesar uma tonelada. Ela as ergueu para cima da calçada e em direção à varanda. Fazia quase um ano desde quando ela esteve ali para fazer uma visita; ela quase se esqueceu completamente do quão isolado o lugar parecia. Os vizinhos mais próximos ficavam a menos de quinhentos metros de distância, mas as árvores rodeando a propriedade faziam parecer que a casa era completamente isolada… Especialmente quando comparada ao apertado espaço do dormitório na faculdade.
Ela arrastou as malas para cima dos degraus da varanda e então se esticou para tocar a campainha. Quando ela o fez, notou que a porta estava parcialmente aberta.
Repentinamente, a falta de luz do interior da casa pareceu sinistra ─ como algum tipo de alerta. Mãe? Pai? Ela chamou enquanto se alongava lentamente para abrir a porta com o pé.
A porta abriu, revelando o vestíbulo e um pequeno corredor que ela conhecia muito bem. A casa estava, de fato, escura, mas ao entrar indo contra os avisos do seu medo crescente, relaxou imediatamente. De algum lugar na casa, ela ouviu a televisão ─ as familiares campainhas e aplausos do programa Wheel of Fortune, uma mania que sua família sempre teve e da qual Olivia se lembrava.
Ao se aproximar do fim do corredor e se aproximar da sala de estar, viu a TV, a qual foi fixada acima da lareira, uma tela bem grande de fato, fazendo parecer que o apresentador Pat Sajak estava bem ali na sala.
–Oi, pessoal, disse Olivia, olhando ao redor da obscurecida sala de estar. Muito obrigada por me ajudar com minhas coisas. Deixar a porta aberta foi uma ─
Era para ser uma piada, mas quando as palavras se penduraram na sua garganta, não tinha nada de engraçado.
Sua mãe estava no sofá. Ela poderia muito bem-estar dormindo e não mais que isso se não fosse pelo sangue todo. Estava por todo seu peito e encharcando o sofá. Havia tanto sangue que a mente de Olivia não conseguiu entender a cena imediatamente. Vê-la ao som de Wheel of Fortune tornou, de alguma maneira, ainda mais difícil de compreender a cena.
–Mãe…
Olivia sentiu que seu coração havia parado. Ela se afastou vagarosamente quando a realidade começou a tocá-la. Ela sentiu como se uma pequena parte da sua cabeça houvesse se desgrudado e estivesse flutuando no espaço para algum outro lugar.
Outra palavra se formou em sua língua ─ Pai ─ ao se afastar lentamente.
Mas foi então que ela o viu. Estava bem ali, no chão. Estava deitado logo em frente à