Poder e sedução. Michelle Smart

Poder e sedução - Michelle Smart


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2017 Michelle Smart

      © 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Poder e sedução, n.º 105 - setembro 2020

      Título original: Buying His Bride of Convenience

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência. ®

      Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-525-6

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Dedicatória

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Capítulo 14

       Epílogo

       Se gostou deste livro…

      Para Nic Caws, sempre incrível.

      Obrigada por tudo o que fazes, o teu estímulo e o teu entusiasmo animam-me sempre.

      XXX

      Capítulo 1

      – Importas-te de ficar quieto? – pediu Eva Bergen ao homem que estava sentado à sua frente.

      A hemorragia do corte no nariz parara e tinha dois pensos para lhe pôr. O que devia ter sido um trâmite muito simples estava a complicar-se porque ele não parava de mexer o pé direito, o que lhe mexia o resto do corpo.

      Observou-o com o sobrolho franzido e os olhos semicerrados, embora o direito estivesse inchado.

      – Acaba de uma vez.

      – Queres que o feche ou não? Não sou enfermeira e tenho de me concentrar, portanto, fica quieto.

      Ele respirou fundo, cerrou os dentes e olhou para o infinito por cima do ombro dela, que supôs que também tivesse dominado os músculos das pernas porque parara de mexer o pé.

      Eva também respirou fundo, inclinou-se para a frente no banco, que tivera de elevar para chegar à sua altura, e hesitou por um instante.

      – De certeza que não queres ser examinado pelo pessoal médico? Tenho a certeza de que está partido.

      – Acaba de uma vez – repetiu ele, num tom tenso.

      Respirando pela boca para não inalar o seu cheiro e com muito cuidado para não tocar nele senão no nariz, pôs-lhe o primeiro penso na ferida.

      Era incrível que Daniele Pellegrini conseguisse ser impecável, mesmo que tivesse o nariz partido. O seu cabelo denso e castanho continuava perfeitamente penteado e o fato feito à medida continuava engomado. Ainda podia olhar-se ao espelho e piscar um olho.

      Era um homem muito bonito e ela tinha a certeza de que todas as pessoas do acampamento esfregavam os olhos quando o viam pela primeira vez. Aquela era a sua segunda visita. Ligara-lhe há trinta minutos e perguntara, sem sequer a cumprimentar, se continuava no acampamento. Se se tivesse incomodado em saber alguma coisa sobre ela, saberia que ela, como todo o pessoal, se alojava ali. Então, disse-lhe que ia a caminho do hospital para se encontrar com ela. Desligara antes de conseguir perguntar o que queria. Descobrira a resposta quando percorrera a pouca distância que havia entre o edifício administrativo onde trabalhava e as instalações médicas.

      Quando o furacão Ivor açoitara a ilha caribenha de Caballeros, a Blue Train Aid Agency, que já estava há muito tempo nesse país dominado pelo crime e pela corrupção, fora a primeira organização humanitária que instalara um acampamento de acolhimento propriamente dito. Naquele momento, dois meses depois do maior desastre natural que assolara o país e que levara a vida de vinte mil dos seus habitantes, o acampamento transformara-se no lar de cerca de trinta mil pessoas em tendas, barracões de plástico pré-fabricados ou barracões improvisados, apinhados uns em cima dos outros. Outras organizações tinham-se instalado em sítios diferentes e tinham acolhido quantidades parecidas de deslocados. Era um desastre de proporções inimagináveis.

      Daniele era irmão de Pietro Pellegrini, o grande filantropo humanitário. Pietro vira as notícias sobre o furacão e a devastação causada, ainda maior por causa da destruição de muitos hospitais, e decidira imediatamente que a sua fundação construiria um hospital multifuncional e à prova de desastres em São Pedro, a capital do país. Uma semana depois, morrera num acidente de helicóptero.

      Eva entristecera-se com a sua perda. Só estivera com ele algumas vezes, mas Pietro era muito respeitado entre as organizações humanitárias. No entanto, tanto ela como todos para quem trabalhava na Blue Train Aid Agency tinham ficado contentes por a família querer seguir em frente com a construção do hospital. Os habitantes da


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