Conta-me os teus segredos - Contrato nupcial. Susan Fox P.
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2021 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
N.º 59 - março 2021
© 2007 Donna Alward
Conta-me os teus segredos
Título original: Marriage at Circle M
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
© 2007 Susan Fox
Contrato nupcial
Título original: The Bridal Contract
Publicada originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Estes títulos foram publicados originalmente em português em 2008
Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.
Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.
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Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.
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I.S.B.N.: 978-84-1375-270-9
Sumário
Contrato nupcial
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Capítulo 1
Quando Mike Gardner subiu a pé pelo caminho daquela maneira, Grace soube que teria problemas. E quando ele parou ao fundo da sua escada e olhou para ela, ela teve de agarrar no pincel com mais força para que não caísse. Mike era muito sexy e, apesar das suas boas intenções, ela nunca conseguiria ser imune ao seu encanto.
– Bom dia, Grace!
Ela endireitou-se e fez tudo o que pôde para parecer indiferente enquanto continuava a pintar a janela.
– Olá, Mike! – conseguiu dizer, com muita dificuldade.
Devia recordar que ainda não passara muito tempo desde que fizera uma figura ridícula com ele. Há muitos anos que não havia nada entre eles. Mas ela ainda se envergonhava ao vê-lo e tentava por todos os meios garantir-lhe a ele, e até a si própria, que ele não a afectava. Mas Mike não precisava que ela o elogiasse, tal como o resto das mulheres parecia fazer. Sem pensar, Grace pôs uma madeixa do seu cabelo loiro atrás da orelha, sujando-o de tinta.
– Levantaste-te muito cedo – comentou ele, sorrindo.
– E tu sabias que o faria, se não, não terias vindo tão cedo – viu que horas eram de forma significativa no seu relógio. – São sete e quarenta e cinco.
– Ah, sim? Lamento muito, pensava que era mais tarde.
– De certeza que já estiveste a fazer coisas.
– Sim.
Grace apercebeu-se de que aquela situação, com ela a manter uma conversa no topo do escadote, era ridícula, portanto suspirou e começou a descer, escorregando num dos degraus.
Mike segurou-a.
– Ena, já te tenho!
Grace afastou-se dele, já que o facto de a segurar a fazia sentir-se demasiado bem.
– Não sou um dos teus cavalos, Mike!
– Não, menina – concordou ele, rindo-se. – É óbvio que não és.
Não era justo. Grace sentia algo por Mike desde que tinha catorze anos, mas ele tratara-a como se fosse uma irmã mais nova. Durante um breve espaço de tempo, quando ela estivera na residência universitária, tinham sido algo mais do que amigos. Mas parecia que passara uma vida