Um Voto De Glória . Морган Райс
girou novamente e os derrubou de seus cavalos.
Erec pesquisou o campo de batalha e viu que tinha feito um dano considerável, havia quase uma centena de cavaleiros abatidos. Mas os outros, pelo menos duzentos deles, estavam se reagrupando e investindo contra ele agora e todos estavam determinados.
Erec cavalgava ao encontro deles, um homem avançando contra duzentos. Ele deu seu próprio grito de guerra enquanto erguia o mangual cada vez mais alto e orava a Deus para que a sua força simplesmente não o abandonasse.
Alistair chorava enquanto se aferrava a Warkfin com todas suas forças. O cavalo ia a todo galope, levando-a pela estrada familiar que conduzia a Savária. Ela estava gritando e esporando o animal durante todo o caminho, tentando com toda sua alma fazê-lo virar-se e cavalgar de volta para Erec. Mas o animal não queria obedecer-lhe. Ela nunca havia encontrado nenhum cavalo como aquele antes, ele obedecia cegamente ao comando de seu dono e não vacilava. Era óbvio que o cavalo estava determinado a levá-la exatamente para onde Erec tinha lhe ordenado. Finalmente, ela resignou-se ao fato de que não havia nada que ela pudesse fazer a respeito.
Alistair tinha sentimentos encontrados enquanto cavalgava novamente através dos portões da cidade. Uma cidade onde ela tinha vivido tanto tempo como uma trabalhadora escrava. Por um lado, a cidade parecia familiar, mas por outro, ela trazia de volta memórias do estalajadeiro que tanto a havia oprimido; memórias de tudo o que havia de errado naquele lugar. Ela estava tão ansiosa para seguir em frente, para sair dali com Erec e começar uma nova vida com ele. Enquanto ela se sentia segura dentro de seus portões, ao mesmo tempo ela também sentia um crescente mau presságio sobre Erec, lá fora, sozinho, enfrentando o exército. Esse pensamento a deixou doente.
Ao perceber que Warkfin não daria a volta, ela concluiu que sua melhor aposta seria conseguir ajuda para Erec. Ele tinha pedido para ela ficar ali, dentro da segurança daqueles portões, mas aquela seria a última coisa que ela faria. Afinal, ela era filha de um rei e ela não era mulher de fugir com medo, ou de fugir de um confronto. Erec tinha encontrado nela o seu par perfeito: ela era tão nobre e tão determinada quanto ele. De modo que não haveria nenhuma maneira de que ela pudesse viver em paz consigo mesma, se alguma coisa acontecesse com ele lá atrás, naquele campo de batalha.
Como Alistair conhecia bem aquela cidade real, ela dirigiu Warkfin para o castelo do Duque sem dificuldade; agora que estavam dentro dos portões, o animal lhe obedecia. Ela cavalgou até a entrada do castelo, desmontou e passou correndo pelos atendentes, os quais tentaram impedi-la. Ela limpou suas mãos e correu pelos corredores de mármore que tinha conhecido tão bem durante o tempo em que havia trabalhado ali como serva.
Alistair enfiou-se pelas grandes portas reais da sala principal, abriu- as de par em par e invadiu os aposentos privados do Duque.
Vários membros do conselho se viraram para olhar para ela, todos vestiam trajes reais, o Duque estava sentado no centro com vários cavaleiros em torno dele. Todos os rostos tinham uma expressão atônita; era evidente que ela tinha interrompido algum negócio importante.
“Quem é você, mulher?” Exclamou um deles.
“Quem ousa interromper os assuntos oficiais do Duque?” Gritou outro.
“Eu reconheço esta mulher.” Disse o Duque ao levantar-se.
“Eu também.” Disse Brandt, a quem ela reconheceu como o amigo de Erec. “A senhora é Alistair, não é?” Perguntou ele. “A futura esposa de Erec?”
Ela correu em direção a ele banhada em lágrimas e apertou suas mãos.
“Por favor, meu senhor, ajude-me. Trata-se de Erec!”
“O que aconteceu?” O Duque perguntou alarmado.
“Ele encontra-se em grande perigo. Neste exato momento, ele enfrenta um exército hostil, sozinho! Ele não me deixou ficar lá com ele. Por favor! Ele precisa de ajuda!”
Sem dizer uma palavra, todos os cavaleiros se levantaram e começaram a sair da sala correndo, nenhum deles hesitou; ela virou-se e correu com eles.
“Fique aqui!” Brandt exortou.
“Nunca!” Ela disse, correndo atrás dele. “Eu vou levá-los até ele!”
Todos correram como se fossem um só pelos corredores, em direção aos portões do castelo, onde um grande grupo de cavalos os esperava, cada um deles montou seu cavalo sem um momento de hesitação. Alistair saltou sobre Warkfin, o esporou e liderou o grupo, ela estava tão ansiosa para partir como o resto deles.
À medida que avançavam através da corte do Duque, os soldados ao redor deles começaram a montar seus cavalos e a juntar-se a eles. No momento em que deixaram os portões de Savária, eles estavam acompanhados por um grande e crescente contingente de pelo menos cem homens. Alistair cavalgava na frente, ao lado de Brandt e do Duque.
“Se Erec descobrir que você cavalga conosco, minha cabeça vai rolar.” Disse Brandt cavalgando ao seu lado. “Por favor, minha senhora, diga-nos onde ele está.”
Mas Alistair balançou a cabeça obstinadamente, secando as lágrimas com as costas da mão enquanto cavalgava mais rápido, com o grande estrondo de todos aqueles homens ao seu redor.
“Eu prefiro descer para minha sepultura, a abandonar Erec!”
CAPÍTULO TRÊS
Thor cavalgava cautelosamente pela trilha da floresta, Reece, O’Connor, Elden e os gêmeos cavalgavam ao lado dele, Krohn como sempre ia em seus calcanhares, todos estavam saindo pela floresta para o outro lado do Canyon. O coração de Thor batia mais rápido devido à ansiedade. Finalmente, eles chegaram ao perímetro da densa floresta. Thor levantou a mão e fez um sinal para os outros, para que eles ficassem em silêncio e todos eles ficaram parados ao lado dele.
Thor olhou ao redor e examinou a grande extensão da costa, do céu aberto e mais além de tudo isso, olhou para o vasto mar amarelo que iria levá-los para as terras distantes do Império. O Tartuvian. Thor não tinha visto suas águas desde a sua viagem para A Centena. Era estranho estar de volta e dessa vez, com uma missão que portava o destino do Anel.
Depois de atravessar a ponte do Canyon, sua curta viagem através da floresta e pelas terras dos selvagens foi tranquila, sem incidentes. Thor havia sido instruído por Kolk e Brom a procurar um pequeno barco atracado às margens do Tartuvian. O barco estava escondido cuidadosamente sob os galhos de uma árvore imensa, os quais pendiam sobre o mar. Thor seguiu suas instruções com exatidão e quando eles alcançaram o perímetro da floresta, logo ele avistou o barco bem escondido, pronto para levá-los aonde eles precisavam ir. Ele ficou aliviado.
Mas logo depois, ele viu seis soldados do Império, de pé na areia, ao lado do barco, inspecionando-o. Outro soldado havia subido a bordo do barco que estava parcialmente atracado na praia e balançava suavemente sobre as ondas. Não era de se esperar que houvesse alguém ali.
Era um golpe de má sorte. Ao olhar além do horizonte, Thor viu o contorno distante do que parecia ser toda a frota do Império, milhares de navios negros que ondulavam as bandeiras negras do Império. Felizmente, eles não navegavam na direção de Thor, mas em um sentido diferente, o curso longo e circular que rodeava o Anel e os levava para o lado dos McCloud, onde eles tinham invadido o Canyon. Felizmente, sua frota estava ocupada percorrendo uma rota diferente.
Exceto por aquela patrulha. Aqueles seis soldados do Império, provavelmente seriam exploradores em uma missão de rotina. De alguma forma, eles chegaram a tropeçar com aquele navio da Legião. Era um mau momento. Se Thor e os outros simplesmente tivessem chegado à costa alguns minutos mais cedo, provavelmente já teriam embarcado e zarpado. Agora, eles tinham um confronto em suas mãos. Não havia nenhuma outra opção.
Thor examinou a praia de cima a baixo e não viu outros contingentes de tropas do Império. Pelo menos ele tinha isso a seu favor. Provavelmente, aquele fosse o único grupo de patrulha existente.
“Eu pensei que o barco estaria bem escondido.” O’Connor disse.
“Aparentemente, não muito bem escondido.” Elden recalcou.
Os seis