Amada . Морган Райс
de água no chão. Ele o pegou e bebeu, e não parou até que houvesse bebido quase metade do jarro.
Ele se sentiu melhor. A sua garganta estava tão seca. Ele respirou fundo e colocou uma mão em uma têmpora. A sala ainda estava girando. Tudo fedia ali. Ele tinha que sair.
Sam cruzou a sala e abriu a porta do celeiro. O ar frio da manhã o fez se sentir bem. Felizmente, o dia estava nublado. Ainda estava claro demais, e ele apertou os olhos para enxergar. Mas não tão claro quanto poderia estar. E a neve estava caindo novamente. Ótimo. Mais neve.
Sam costumava adorar a neve. Especialmente dias de neve, quando ele podia faltar a escola. Ele lembrou de ir com Caitlin até o topo da montanha e descer de trenó por horas.
Mas agora, ele faltava a escola o tempo todo, então a neve não fazia diferença; Agora, ela era uma enorme chatice.
Sam colocou a mão no bolso e retirou um pacote amassado de cigarros. Ele colocou um na boca e o acendeu.
Ele sabia que não devia estar fumando. Mas todos os seus amigos fumavam, e eles ficavam lhe oferecendo cigarros. Finalmente, ele disse, por que não? Então, ele havia começado a fumar algumas semanas antes. Agora, ele estava começando a gostar. Ele estava tossindo bem mais, e o seu peito já doía, mas ele pensou, e daí? Ele sabia que os cigarros o matariam. Mas ele realmente não via a si mesmo vivendo por muito tempo, de qualquer forma. Ele nunca acreditou nisso. Em algum lugar, nas profundezas da sua mente, ele nunca havia acreditado que chegaria aos 20 anos.
Agora que a sua mente estava começando a ficar clara, ele pensou novamente no dia anterior. Caitlin. Ele se sentiu mal com aquilo. Muito mal. Ele a amava. Realmente a amava. Ela havia vindo até ali para vê-lo. Por que ela lhe perguntou sobre o pai deles? Ele havia imaginado aquilo?
Ele também não conseguia acreditar que ela estava ali. Ele se perguntou se a mãe deles havia enlouquecido com a partida dela. Ela deve ter enlouquecido. Ele podia apostar que ela estava enlouquecendo naquele momento. Provavelmente tentando encontrar os dois. Mas pensando bem. Talvez ela não estivesse. Quem se importa? Ela havia os feito se mudar pela última vez.
Mas Caitlin. Ela era diferente. Ele não deveria tê-la tratado daquele jeito. Ele deveria ter sido mais gentil. Ele apenas estava chapado demais naquele momento. Mesmo assim, ele se sentiu mal. Ele imaginou que havia uma parte dele que queria que as coisas voltassem ao normal, o que quer que isso fosse. E ela havia sido a coisa mais próxima que ele tinha do normal.
Por que ela havia voltado? Ela estava se mudando de volta para Oakville? Isso seria incrível. Talvez eles pudessem encontrar um apartamento juntos. Sim, quanto mais Sam pensava naquilo, mais ele gostava da ideia. Ele queria falar com ela.
Sam tirou o celular do bolso e viu uma luz vermelha piscando. Ele tocou no ícone e viu que tinha uma nova mensagem no Facebook. De Caitlin. Ela estava no velho celeiro.
Perfeito. É para lá que ele iria.
*
Sam estacionou, e caminhou pela propriedade, até o velho celeiro. O “velho celeiro” era tudo o que eles precisavam dizer. Eles sabiam o que aquilo significava. Era um lugar para onde eles sempre iam quando moravam em Oakville. Ele ficava nos fundos de uma propriedade com uma casa vazia que estava à venda a anos. A casa ficava lá, vazia, custando demais. Ninguém nem sequer veio vê-la, pelo o que eles sabiam.
E nos fundos da propriedade, bem no fundo, havia este celeiro superlegal, parado ali, totalmente vazio. Sam o havia descoberto um dia, e o havia mostrado para Caitlin. Nenhum deles viu algum problema em passar tempo dentro dele. Os dois odiavam o seu pequeno trailer, odiavam ficar trancados nele com a mãe. Uma noite, eles ficaram no celeiro até tarde, conversando, assando marshmallows na sua lareira legal, e ambos caíram no sono. Depois daquele dia, eles ficavam lá de vez em quando, especialmente quando as coisas ficavam complicadas demais em casa. Pelo menos eles o estavam usando. Depois de alguns meses, eles começaram a sentir como se o celeiro fosse a sua casa.
Sam cruzou a propriedade, quase pulando, esperando ver Caitlin. A sua mente estava clara agora, especialmente depois daquele café grande do Dunkin’ Donuts que ele bebeu no carro antes de chegar. Ele sabia que, aos 15 anos, ele não deveria estar dirigindo. Mas ele ainda tinha dois anos até conseguir a sua carteira de motorista, e não queria esperar. Ele ainda não havia sido parado. E ele sabia dirigir. Então, por que esperar? Seus amigos o deixavam usar a pick-up deles, e isso já era bom o suficiente para ele.
Quando Sam se aproximou do celeiro, ele se perguntou de repente se aquele cara grande estaria com ela. Havia algo naquele cara... ele não conseguia identificar o que era. Ele não conseguia entender o que ele estava fazendo com Caitlin. Eles estavam namorando? Caitlin sempre havia contado tudo a ele. Como ele nunca havia ouvido falar dele antes?
E por que Caitlin estava perguntando sobre o pai do nada? Sam estava irritado consigo mesmo, porque ele realmente tinha notícias que ele queria contar a ela. Sobre aquele dia. Ele finalmente havia recebido uma resposta para uma das suas solicitações no Facebook. Era o seu pai. Era realmente ele. Ele disse que sentia falta deles e queria vê-los. Finalmente. Depois de todos aqueles anos. Sam já havia respondido. Eles estavam começando a conversar novamente. E o seu pai queria vê-lo. Queria ver os dois. Por que Sam não tinha contado à ela? Bem, pelo menos, ele podia contar agora.
Enquanto Sam caminhava, neve embaixo das botas, neve caindo ao seu redor com uma velocidade crescente, ele começou a se sentir feliz novamente. Com Caitlin por perto, as coisas poderiam até voltar ao normal. Talvez, ela havia aparecido na hora certa, quando ele estava tão mal, para ajudá-lo a sair daquela situação. Ela sempre acabava fazendo isso. Talvez, esta fosse a sua chance.
Ao colocar a mão no bolso para pegar outro cigarro, ele parou. Talvez, ele pudesse mudar as coisas.
Sam amassou os cigarros e os jogou na grama. Ele não precisava deles. Ele era mais forte do que isso.
Ele abriu a porta do celeiro, pronto para surpreender Caitlin e lhe dar um grande abraço. Ele a diria que sentia muito também e as coisas ficariam bem novamente.
Mas o celeiro estava vazio.
“Olá?” Sam chamou, sabendo, mesmo ao fazê-lo, que ninguém estava lá.
Ele notou as fracas chamas na lareira, o fogo deve ter sido apagado à algumas horas atrás. Mas não haviam sinais de pertences, de qualquer coisa que mostrasse que eles ainda estavam ali. Ela tinha ido embora. Provavelmente, com aquele cara. Por que ela não podia ter esperado por ele? Dado uma chance a ele? Apenas algumas horas?
Sam sentiu como se alguém tivesse lhe dado um soco fortíssimo no estômago. Sua própria irmã. Até ela não se importava mais.
Ele precisou sentar. Ele sentou em uma pilha de feno, e descansou a cabeça nas mãos. Ele pôde sentir a sua dor de cabeça voltando. Ela realmente havia ido embora. Será que ela tinha ido para sempre? Bem no fundo, ele sentiu que a resposta era sim.
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