Antes Que Ele Veja . Блейк Пирс

Antes Que Ele Veja  - Блейк Пирс


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      “Ei,” disse Colby. “A turma te deixou para trás?”

      “Não. Eu fiz uma corrida extra.”

      “Certo, claro que você fez.”

      “O que você quer dizer com isso? Perguntou Mackenzie. Ela e Colby se conheciam bem, embora fosse arriscado dizer que elas eram amigas. Ela nunca tinha certeza de quando Colby estava sendo engraçada ou tentando aborrecê-la.

      “Isso significa que você é super determinada e um tipo de pessoa realizadora que não mede esforços para alcançar o que quer”, disse Colby.

      “Se sentindo culpada.”

      “Então, o que você está fazendo?” Colby perguntou. Ela em seguida apontou para o pacote de biscoitos na mão de Mackenzie. “Isso é o seu almoço?”

      “É,” disse ela. “Triste, né?”

      “Um pouco. Por que não pegamos alguma coisa? Pizza parece uma ótima ideia para mim.”

      Pizza parecia bom para Mackenzie, também. Mas ela realmente não sentia vontade de sofrer com toda aquela conversa fiada, especialmente porque aquela mulher tendia para o lado fofoqueiro da conversa. No entanto, por outro lado, ela também sabia que ela precisava de mais em sua vida do que apenas treinar, treinar mais ainda, e se esconder em seu apartamento.

      "Sim, vamos", disse Mackenzie.

      Foi uma pequena vitória—sair de sua zona de conforto e tentar fazer amigos neste novo lugar, neste novo capítulo de sua vida. Mas a cada passo, uma nova página era virada e ela estava, francamente, ansiosa para começar a escrever a sua história.

      *

      Donnie's Pizza Place era uma pizzaria que estava com metade de sua capacidade de clientes no momento em que Mackenzie e Colby chegaram lá à tarde, a multidão do almoço estava diminuindo. Elas pegaram uma mesa na parte de trás do local e pediram uma pizza. Mackenzie se permitiu relaxar, descansando suas pernas e braços doloridos, mas não conseguiu aproveitar por muito tempo.

      Colby sentou-se e suspirou. "Então, podemos falar sobre o abacaxi que ninguém quer descascar?"

      “Há um abacaxi?” Perguntou Mackenzie.

      “Há, disse Colby." Mas se veste preto e mistura estilos na maior parte do tempo."

      “Certo”, disse Mackenzie. Explique-me sobre esse abacaxi. E também me diga por que você esperou até agora para falar sobre isso.”

      "Algo que eu nunca lhe disse é que no primeiro dia em que você apareceu na Academia, eu sabia quem você era. Quase todo mundo sabia. Havia muitos rumores. E é por isso que eu esperei até agora para te contar. Quando chegarmos ao final, eu não sei como isso afetará as coisas."

      “Quais rumores?” Perguntou Mackenzie, com a certeza de que já sabia aonde isso iria chegar.

      “Bem, as partes importantes são sobre o Assassino de Espantalho e a dócil mocinha que conseguiu pegá-lo. Uma mocinha que era tão boa como detetive em Nebraska que o FBI a chamou.”

      "Essa é uma versão bastante gloriosa, mas sim ... Eu reconheço o problema. Você disse as partes importantes, no entanto. Existem outras partes?”

      Colby, de repente, pareceu desconfortável. Ela colocou nervosamente uma mecha de seu cabelo castanho atrás da orelha. "Bem, comentam. Eu ouvi que algum agente ajudou você para que fizesse parte do grupo. E... Bem, estamos em um ambiente masculino. Você pode imaginar como são esses rumores."

      Mackenzie revirou os olhos, sentindo-se envergonhada. Ela nunca tinha parado para se perguntar quais tipos de rumores silenciosos poderiam ter circulado sobre ela e Ellington, o agente que tinha realmente desempenhado um papel importante para levá-la para o FBI.

      “Desculpe-me”, disse Colby. “Eu deveria ter te contado?”

      Mackenzie encolheu os ombros. "Tudo bem. Acho que todos temos nossas histórias.”

      Aparentemente sentindo que ela poderia ter falado demais, Colby olhou para a mesa e tomou nervosamente um pequeno gole do seu refrigerante. "Desculpe-me," ela disse suavemente. "Eu só achei que você deveria saber. Você é a primeira amiga de verdade que eu fiz aqui e eu queria ser o mais direta possível."

      "Idem,” disse Mackenzie.

      “Estamos bem?” Perguntou Colby.

      "Sim. Agora que tal você lançar outro assunto para nós conversarmos a respeito?”

      “Ah, isso é fácil,” disse Colby. "Conte-me sobre você e o Harry."

      “Harry Dougan?” Perguntou Mackenzie.

      "Sim. O aspirante a agente que parece despir você com os olhos todas as vezes em que vocês estão no mesmo ambiente.

      “Nada a dizer,” disse Mackenzie.

      Colby sorriu e revirou os olhos. "Então, tá."

      "Não, é sério. Ele não faz o meu tipo.

      “Talvez você não seja tipo dele,” salientou Colby. "Talvez ele só queira te ver nua. Eu me pergunto... que tipo você é? Profundo e psicológico, aposto.

      "Por que você diz isso?" Mackenzie perguntou.

      "Por causa de seus interesses e tendência para se destacar em cursos e cenários de análise de perfis."

      "Eu acho que esse é um equívoco comum sobre qualquer pessoa interessada em perfis", disse Mackenzie. "Se você precisar de provas, eu posso lhe mostrar pelo menos três homens mais velhos na Polícia do Estado de Nebraska."

      A conversa se direcionou para o mundano depois disso—suas turmas, seus instrutores, e assim por diante. Mas, enquanto isso, Mackenzie fervia por dentro. Os rumores que Colby tinha mencionado eram a razão exata pela qual ela tinha decidido ficar discretamente fora dos olhares de todos. Ela não fez muitos amigos—uma decisão que deveria ter lhe dado tempo suficiente para arrumar o seu apartamento.

      E dentro disso tudo estava o Ellington... O homem que foi para Nebraska e mudou o seu mundo. Parecia clichê pensar tal coisa, mas é essencialmente o que aconteceu. E o fato de que ela ainda não conseguia tirá-lo da cabeça lhe dava uma leve náusea.

      Mesmo enquanto ela e Colby compartilhavam gentilezas enquanto terminavam o almoço, Mackenzie se perguntou o que Ellington estava tramando. Ela também se perguntou o que ela estaria fazendo agora se ele não tivesse ido para Nebraska durante a sua tentativa de pegar o Assassino Espantalho. Não era uma imagem agradável: provavelmente ela ainda estaria dirigindo por aquelas agonizantemente estradas retas, cercadas pelo céu, campos ou milho. E ela provavelmente seria parceria de algum idiota machista que fosse apenas uma versão mais jovem e mais teimosa do Porter, seu antigo parceiro.

      Ela não sentia falta de Nebraska. Ela não sentia falta das rotinas de trabalho que ela havia feito ali, e certamente não sentia falta da mentalidade local. O que ela realmente sentia falta, porém, era saber que ela se enquadrava. Mais do que isso, ela estava no nível mais alto dentre as pessoas do seu departamento. Aqui em Quantico, isso não era assim. Aqui, ela tinha uma competição maciça e tinha que lutar para ficar no topo.

      Felizmente, ela estava mais do que disposta a enfrentar o desafio e estava feliz por deixar para trás o Assassino Espantalho e sua vida antes de prendê-lo.

      Agora, seria bom se ela apenas conseguisse fazer os pesadelos pararem.

      CAPÍTULO DOIS

      A manhã seguinte começou brilhante e bem cedo com treinamento de armas, Mackenzie estava descobrindo ser bastante experiente naquilo. Ela sempre atirou bem, mas com as instruções adequadas e uma turma de vinte e dois outros candidatos esperançosos competindo com ela, Mackenzie ficou assustadoramente boa. Ela ainda preferia a Sig Sauer que usava em Nebraska e ficou satisfeita ao descobrir que padrão do FBI era uma Glock—não muito


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