Um Rastro De Imoralidade . Блейк Пирс

Um Rastro De Imoralidade  - Блейк Пирс


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      Ela poderia dizer que sua amiga estava consciente, mesmo que apenas um pouco. Seus olhos de pálpebras pesadas estavam entreabertos e ela não parecia estar ciente de seus arredores. Seu corpo estava mole e ela não reagia fisicamente às coisas que estavam sendo feitas com ela.

      Sarah percebeu tudo, mas de alguma forma, o horror do momento parecia que estava acontecendo longe, em um planeta distante. Talvez fossem as drogas. Talvez por ter sido atingida no rosto duas vezes. Mas se sentia anestesiada.

      Talvez eu deveria me sentir grata por isso.

      “Foi difícil lidar com ela, tivemos de acalmá-la muito,” disse Chiqy. “Você poderia estar daquele jeito. Mas se você não lutar muito, não precisaremos lhe dar um sossega leão. Cabe a

      você escolher.”

      Sarah olhou para ele e começou a responder, mas depois lembrou-se das regras e mordeu a língua. Chiqy viu isso e sorriu.

      "Bom. Você é uma aprendiz rápida,” disse ele. “Você pode falar.”

      “Não quero o sossega leão,” ela implorou.

      “Ok, vamos tentar com você limpa. Mas se você... lutar, será a gota d’água. Entendeu?”

      Sarah assentiu. Chiqy, com um sorriso satisfeito no rosto, acenou de volta e saiu, puxando a cortina que se fechou atrás dele.

      Sem saber quanto tempo ela tinha, Sarah olhou ao redor desesperadamente, tentando fazer um balanço de sua situação. Ela ainda estava usando a calça jeans e um top, o que sugeria que nada tinha sido feito com ela ainda. Ela verificou seus bolsos a procura do seu telefone, bolsa de moedas e identidade, mas nada estava lá. Nenhuma surpresa.

      Um gemido feminino alto de algum lugar próximo estalou em contraste com a sua dormência e ela sentiu o pânico se aproximar. Ela acolheu o choque de adrenalina que aguçou sua mente e teve um maior controle sobre os seus membros.

      Pense, Sarah, enquanto ainda pode. Você ficou fora por algum tempo. As pessoas estão procurando você. Mamãe e papai não esperariam tanto tempo para que você entrasse em contato sem chamar a polícia. Se eles estão à minha procura, eles precisam de algum tipo de pista, algo para que eles saibam que estou aqui, caso algo aconteça.

      Ela olhou para a sua blusa. Ela contou para a mãe o que estava vestindo hoje? Não, mas ela tinha usado o FaceTime com ela esta manhã, então ela tinha visto sua roupa. Ela se lembrará disso com certeza. Afinal, elas tinham comprado a roupa juntas no shopping outlet Cabazon.

      Ela se abaixou e arrancou uma tira de cerca de duas polegadas de comprimento na costura perto da cintura, onde estava mais fraca. Ela estava se perguntando onde deixar aquilo quando ouviu duas vozes masculinas que se aproximavam. Assim que a cortina foi aberta novamente, ela empurrou o tecido para baixo do colchão para que apenas um pequeno pedaço ficasse visível.

      Tentando agir da forma mais natural possível, ela olhou para os homens. Um era Chiqy. O outro era um cara branco, baixo, com seus quarenta anos, vestindo um terno e gravata. Ele usava óculos, que ele tirou e colocou em cima de seus sapatos depois de deslizá-los para fora e colocá-los perto da cortina.

      “Quantos anos ela tem?” Ele perguntou.

      “Dezesseis,” Chiqy respondeu.

      “Um pouco madura para o meu gosto mas ela definitivamente vai servir,” disse ele enquanto se aproximava do colchão.

      “Lembre-se do que eu te disse,” Chiqy avisou.

      Ela assentiu com a cabeça. Ele parecia satisfeito e começou a sair quando o homem disse: “Um pouco de privacidade, por favor.”

      Chiqy relutantemente puxou a cortina até fechá-la. O homem estava sobre ela e olhou para baixo, seus olhos vagando por toda parte. Ela se sentiu muito mal.

      Ele começou a se despir e Sarah usou o tempo para decidir seu próximo passo. Ela não deixaria isso acontecer. Ela tinha certeza daquilo. Se eles a matassem, paciência. Mas ela não acabaria como uma escrava sexual. Ela só tinha que esperar por uma brecha.

      Não demorou muito tempo.

      O homem tinha tirado a calça e a cueca e foi rastejando em sua direção. Ele estava apertando os olhos ligeiramente e ela conseguia ver que sem os óculos, ele estava um pouco perdido. Logo ele estava por cima dela apoiado em suas mãos e joelhos.

      Nada como o aqui e agora.

      Em um movimento rápido, Sarah trouxe a perna direita até o peito e meteu o pé para a frente, chutando a virilha do homem. Ele imediatamente grunhiu e caiu em cima dela.

      Ela estava esperando por isso e rolou o tronco dele para longe dela. Então, ela ficou rapidamente de pé e correu para a cortina. O homem estava atrás dela gemendo e tentando falar. Ela colocou a cabeça para fora e olhou em volta.

      Na outra extremidade do armazém, ela viu a porta principal. Mas entre a localização dela e liberdade havia incontáveis colchões ocupados e pelo menos meia dúzia de homens andando por lá, mantendo as coisas sob controle. Não havia nenhuma maneira de se chegar tão longe.

      Mas talvez ela pudesse encontrar uma porta nos fundos se ficasse nas sombras perto da parede. Ela estava prestes a sair quando ouviu a voz estrangulada e dolorida do homem, mas bem clara.

      “Socorro!”

      Ela não tinha tempo. Saindo de trás da cortina, ela correu para a esquerda, à procura de qualquer coisa que se assemelhasse à uma porta. Ela fez correu cerca de seis metros antes de um cara aparecer, bloqueando seu caminho.

      Ela se virou e começou a correr na outra direção, mas correu diretamente para Chiqy, que envolveu um braço enorme em volta dela. Ela mal conseguiu se mover.

      Há vários metros de distância, ela viu o homem que estava de terno. Ele estava curvado, mas de pé. Ele ainda estava sem calças. Levantando a mão, ele apontou para ela.

      “Quero que ela pela metade do preço depois disso.”

      Sarah viu Chiqy puxar algo do bolso e percebeu o que era—uma seringa. Ela tentou se libertar, mas não adiantou. Ela sentiu uma forte espetada no braço.

      “Eu avisei que teria que usar isso se você fosse má,” ele disse, soando quase apologético.

      Ela sentiu o aperto do braço dele se afrouxar, mas percebeu que era só porque ela estava perdendo todo o controle muscular. Chiqy sentiu isso também e deixou ela escorregar. Até o momento em que ela caiu no chão, ela estava completamente inconsciente.

      CAPÍTULO CINCO

      Keri estava agitada e nervosa quando ela se sentou na sala de espera do escritório de segurança do Fox Hills Mall. Pela quarta vez nos últimos quinze minutos, o mesmo pensamento passou por sua cabeça: isso está demorando muito.

      Um dos guardas de segurança estava procurando por imagens da praça de alimentação em torno das 14h, quando Lanie tinha publicado sua última foto Instagram. Estava demorando uma eternidade, seja porque o sistema era velho ou o guarda incompetente.

      Ray se sentou na cadeira ao lado dela, comendo um wrap de frango que tinha comprado na praça de alimentação. O wrap da Keri estava em seu colo, praticamente intocado.

      Apesar do fato de que eram 18:30 e as meninas só tinham ficado fora de contato por cerca de quatro horas e meia, Keri teve a sensação insidiosa de que algo estava muito errado neste caso, mesmo não tendo a evidência disso.

      “Você tem de engolir essa coisa toda de uma só vez?” Ela perguntou Ray acidamente.

      Ele parou no meio da mastigação e deu-lhe um olhar interrogativo antes de perguntar, com a boca cheia, “Que bicho te mordeu?”

      “Eu sinto muito. Eu não deveria gritar com você. Eu apenas estou frustrada porque isso está demorando demais. Se essas meninas realmente foram sequestradas, toda essa vagarosidade


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