Obcecada . Морган Райс
tinha lido. As palavras começaram a aparecer em sua mente.
"Eu sou o mar, o céu e areia,
Eu sou o pólen ao vento.
Eu sou o horizonte, a saúde, a urze na colina.
Sou gelo,
Sou nada,
Estou extinto."
____Caitlin Abriu os olhos e as palavras desapareceram de sua mente. Aidan ficou em silêncio por um longo momento.
Caitlin queria gritar para que ele se apressasse.
"Caitlin!" disse por fim. "Já entendi. Entendi!"
"Conte-me," Caitlin respondeu apressadamente, sentindo seu coração disparar.
"Nós fomos tão tolos! Não é um cântico afinal de contas."
Caitlin franziu a testa.
"O que você quer dizer?" Como é que pode não ser um cântico? Eu não entendo. "
"Quero dizer que este poema não é a cura," Aidan respondeu, atropelando suas palavras em sua excitação. "É uma pista para a cura!”
Caitlin podia sentir seu coração batendo com antecipação.
"Então qual é a pista?" Ela perguntou.
"Caitlin! Pense bem. É um enigma. São instruções. Ele está dizendo a você para ir a algum lugar."
Caitlin sentiu o sangue fugir de seu rosto enquanto ela repassava as palavras em sua mente.
"Eu sou o mar, o céu e areia," repetiu em voz baixa. Então, de repente, uma ideia lhe veio. "Não. Você não quer dizer -"
"Sim," respondeu Aidan. "S. P. H. I. N. X."___
"A cidade vampiro," Caitlin sussurrou baixinho.
Mas é claro. Antes de Scarlet haver desaparecido no caminho perigoso, Caitlin estava tentando encontrar a cura, encontrar uma maneira de fazer sua filha vampiro voltar a ser um ser humano. Ela pensava que as palavras na página deveriam ser lidas para Scarlet para curá-la, que o que ela tinha encontrado fosse a cura. Mas não. O que ela tinha encontrado eram instruções que iriam levá-la até a cura. Caitlin tinha deixado sua angústia inata de mãe substituir o pensamento lógico e sensato que ela precisava ter agora, o que a teria ajudado a perceber que aquele enigma não era a cura - mas um mapa.
"Obrigada, Aidan," ela disse apressadamente.
Seu telefone ficou mudo.
Caitlin olhou para o rosto expectante de Caleb.
"E então?" Ele questionou.
"Sei para onde temos que ir," Caitlin respondeu, sentindo uma pontada de esperança, pela primeira vez em um longo tempo.
Caleb levantou uma sobrancelha e olhou para sua esposa.
"Onde?" Ele questionou.
Caitlin sorriu.
"Nós vamos para o Egito."
CAPÍTULO OITO
Lore estava sobre um monte de entulho entre as ruínas do Castelo Boldt. As hélices do helicóptero se aproximando açoitaram suas roupas rasgadas e despentearam seu cabelo. Ele olhou ao redor, inspecionando os danos que o avião tinha causado. O ódio o invadiu.
Ele caiu em lágrimas, sacudindo o punho para o buraco na lateral do antigo castelo. Então ele respirou fundo. Não havia tempo a perder. Seu povo estaria morto, erradicado, até o final da noite. Sua única esperança era encontrar a menina que tinha roubado o coração de seu primo. E isso significava matar qualquer um que estivesse em seu caminho.
Mas os Imortais estavam em pânico, assustados com a presença do helicóptero. Eles começaram a circular pelo grande salão, alguns estavam saindo do castelo, correndo para a morte inevitável.
"O que você está pensando, meu filho?" uma voz ao lado Lore disse, interrompendo seu devaneio.
Ele olhou para baixo e viu sua mãe olhando para ele. Embora os Imortais experimentassem as relações pais-filhos de forma diferente dos humanos, Lore ainda respeitava a mulher que o havia alimentado, lhe dado roupas, e mantido sua segurança durante sua infância. Pensar sobre a morte dela no final da noite fazia seu coração apertar ainda mais do que o pensamento sobre a sua.
"Estou pensando em Sage," Lore respondeu. "Nós o utilizamos como isca antes e a menina veio."
Sua mãe franziu a testa.
"Você acha que ainda há esperança?" ela perguntou, em voz baixa.
Lore podia ver que o cansaço tinha tomado conta de seus olhos. Ela estava pronta para morrer. Ou, pelo menos, pronta para parar de lutar.
Mas Lore não estava. E as centenas de Imortais ainda agarrados à vida em no Castelo Boldt também não estavam.
"Eu não vou desistir," Lore disse a ela ferozmente. "Não podemos deixar que o nosso povo morresse só porque o meu primo se apaixonou por uma vampira. Ele vai morrer de qualquer maneira. Qual é o ponto?"
A mãe de Lore sacudiu a cabeça. "Você não entende o amor."
"Não," respondeu Lore. "Mas talvez se eu vivesse mais dois mil anos, eu entenderia."
Sua mãe sorriu e apertou seu braço.
"Eu quero isso para você, meu filho," disse ela gentilmente, "Mas não consigo deixar de sentir que o destino está contra nós." Ela inclinou a cabeça para o céu e para a lua cheia brilhando no meio do teto desabado. "As estrelas estão alinhadas. As rodas do destino estão em movimento." Ela olhou para ele. "Hoje é a noite em que os Imortais morrerão."
Lore cerrou os punhos.
"Não, não é," disse ele por entre os dentes. "Vou liderar um exército se for preciso. Vou trazer o caos para a Terra. Vou destruir toda a raça humana antes de eu deixar o meu povo morrer.”
Enquanto ele falava, os Imortais ao seu redor começaram a olhar para cima, despertados pelo seu discurso e paixão. Ele virou as costas para sua mãe e dirigiu suas palavras a eles.
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