Caçador Zero. Джек Марс
a cabeça.
— Você vai desejar não ter feito isso. O balconista estava desperdiçando seu tempo para proteger canalhas, como o Rais - não que ele soubesse no que Rais estava envolvido, mas outros tipos sórdidos, cafetões, traficantes e afins.
— Volte para a sua vizinhança de classe média, cara. — O cano da espingarda estava apontado para seu peito, mas o jovem estava trêmulo. Reid teve a impressão de que o garoto já havia usado a arma para ameaçar, mas nunca, de fato, atirou antes.
Não havia dúvida de que Reid tinha o saque mais rápido do que o funcionário; ele nem hesitaria em atirar nele, no ombro ou na perna, se isso significasse conseguir o que precisava. Entretanto, não queria dar um tiro. O som seria ouvido a 800 metros de distância no parque industrial. Pode assustar quem quer que sejam os hóspedes no motel - pode até levar alguém a ligar para a polícia e ele não precisa dessa atenção.
Em vez disso, ele adotou uma abordagem diferente.
— Você tem certeza que essa coisa está carregada? — ele perguntou.
O balconista olhou para a espingarda por um segundo incerto. Naquele momento, com o jovem desviando o olhar, Reid colocou a mão firmemente no balcão e saltou sobre ele facilmente. Ao mesmo tempo em que atacou com a perna direita e chutou a espingarda das mãos do balconista. Assim que seus pés tocaram o chão, ele se inclinou para frente e enfiou o cotovelo no nariz do garoto. Um suspiro agudo saiu da garganta do funcionário quando o sangue escorreu de ambas as suas narinas.
Então, apenas por via das dúvidas, Reid pegou um punhado de dreadlocks imundos e bateu o rosto do rapaz no balcão.
O funcionário caiu no tapete verde áspero, gemendo cuspindo sangue no chão pelo nariz e pelos dois lábios rachados. Ele gemeu e tentou se apoiar nas mãos e nos joelhos.
— Você... Oh, Deus... Você quebrou meu nariz, cara!
Reid pegou a espingarda.
— Essa é a menor das suas preocupações agora.
— Ele pressionou o cano nos dreadlocks loiros sujos.
O funcionário imediatamente caiu de bruços e choramingou.
— Não... Não me mate... Por favor, não... Por favor... Não me mate...
— Me dê seu telefone.
— Eu não... Eu não tenho um...
Reid se inclinou rapidamente deu um tapinha no jovem. Ele estava sendo honesto; não tinha telefone, mas tinha carteira. Reid abriu e conferiu a carteira de motorista.
— George — Reid riu. O balconista não se parecia muito com um George. — Você tem um carro aqui, George?
— Eu tenho, tenho uma moto suja, estacionei nos fundos...
— Bom o bastante. Vou te dizer o que vai acontecer, George. Eu vou pegar sua moto. Você, você vai sair daqui. Ou correr, se preferir. Você vai ao hospital dar um jeito no seu nariz. Você vai dizer a eles que levou um soco num bar. Você não vai dizer uma palavra sobre este lugar, ou uma palavra sobre mim. — Ele se inclinou e abaixou a voz. — Porque eu tenho um rádio da polícia, George. E se eu ouvir alguma menção, mesmo uma palavra sobre um homem que se encaixa na minha descrição, eu irei até o... — Ele verificou o documento de identificação novamente. — Apartamento 121B na Cedar Road e eu vou levar sua espingarda comigo. Você entendeu?
— Eu entendi, entendi... — o balconista chorou, sangue e saliva caindo de seus lábios. — Entendi, prometo que entendi.
— Agora, o homem com as meninas. Quando eles estiveram aqui?
— Tinha... Tinha um cara, como você disse, mas eu não vi garotas...
— Mas você viu um homem que se encaixava nessa descrição?
— Sim, sim. Ele estava sério. Mal disse uma palavra. Veio ontem à noite, depois do anoitecer, e pagou a estadia em dinheiro...
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