A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois. Charley Brindley

A Última Missão Da Sétima Cavalaria: Livro Dois - Charley Brindley


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suprimentos dos habitantes locais.”

      “Então nós vamos salvar seu pessoas do ar que veio para baixo?” Cateri estava sentada ao lado de Sarge.

      Sarge fez que sim.

      “Quanto tempo vai demorar para chegar lá depois que deixarmos a costa?” Kady perguntou.

      Sixwar estava sentando na mesa com eles. Ele estava do outro lado de Cateri e ocasionalmente sussurrava perguntas para ela.

      “Qual a distância, Karina?” Sarge perguntou.

      “Cerca de duzentos e cinquenta quilômetros da costa.”

      “Vamos levar o Little Boy?” Kawalski perguntou.

      “Acho que sim,” Sarge respondeu. “Com Obolus puxando o trabuco, ele vai assustar muitos dos nativos. Provavelmente vamos levar dez dias para chegar até os astronautas.”

      Cateri segurou a mão de Sarge. “Você tem foto terra?”

      “Foto terra?” Sarge perguntou.

      “Sixwar pede essa coisa.” Ela se virou para Sixwar, e eles conversaram rapidamente. “Ele diz coisa, eu não sei como chamar, com rio, montanha…”

      “Uma mapa,” Karina disse. “Ele quer ver um mapa.”

      “Ah, ok,” Sarge disse. “Veja se você tem um mapa antigo dos Bálcãs no seu iPad.”

      “Certo,” Karina disse. “Deixa eu ver o que posso encontrar.” Ela logo encontrou alguma coisa. “Aqui está um do século IV a.C..” Ela virou para que Sarge, Cateri e Sixwar pudessem ver.

      Cateri estava completamente mistificada, enquanto Sixwar estudava a imagem com interesse.

      Ele fez uma pergunta para Cateri.

      “Nós estamos em…” Ela fez uma pausa e perguntou algo para Sixwar. Ele disse algumas palavras.

      “Nós estamos na água onde?” Cateri perguntou.

      Sarge apontou para um ponto no Mar Adriático. “Nós estamos mais ou menos aqui.”

      Sixwar se inclinou para trás, cruzando os braços enquanto encarava o mapa na tela. Ele falou com Cateri.

      “Karina,” ela disse, “pode fazer maior?” Cateri separou suas mãos.

      “Claro,” Karina disse. “Eu posso mostrar toda a Ásia para ele, mas acho que ele não vai entender.”

      Ela logo encontrou um mapa maior, mostrando tudo da Itália até a Índia.

      Sixwar se inclinou para mais perto e soltou uma exclamação.

      Cateri olhou para ele.

      Usando seu dedo, Sixwar circulou uma grande área perto do centro do mapa. “Coração,” ele disse.

      “Coração!!??” Cateri disse, depois fez uma longa pergunta a ele.

      Ele fez que sim. “Coração.”

      “Cateri,” Sarge disse. “O que é isso?”

      “Nossa terra natal. Sixwar, eu, essa nossa casa, Coração.”

      Karina virou o iPad em sua direção e fez uma pesquisa. “Aqui está,” ela disse. “Antes do sexto século a.C., Coração era um país grande e independente que cobria partes do que é hoje o Afeganistão, Irã, Tajiquistão, Uzbequistão e Turcomenistão. Cerca de trezentos a.C, Coração foi conquistado pelo Império Persa, e depois por Alexandre o Grande, que o transformou em uma colônia da Macedônia. Quando Alexandre morreu subitamente aos trinta e três anos, seus generais entraram em guerra pelo controle do seu império, que foi eventualmente dividido em várias regiões, ficando o Coração como parte do Império Selêucida. Depois de cada conquista, os nativos eram submetidos a força ou vendidos como escravos.” Karina virou o iPad de volta para Cateri e Sixwar.

      Todos ao redor da mesa ficaram quietos por um momento enquanto Cateri e Sixwar encaravam o mapa.

      Cateri provavelmente havia compreendido pouco do que Karina havia dito, e Sixwar nada.

      Cateri fez a ele uma pergunta na sua língua.

      Sixwar balançou a cabeça em negação e deu de ombros.

      “Sarge,” Cateri disse, “onde na imagem suas três pessoas para salvar?”

      “Mais ou menos aqui.” Ele apontou para um lugar perto da atual cidade de Sarajevo.

      Sixwar passou o dedo de Sarajevo para Coração, e depois disse algo para Cateri.

      “Quanto longe?” Cateri perguntou.

      “É uma jornada muito longa,” Sarge disse. “Talvez cinco ou seis meses.”

      “O que é ‘meses?’”

      “Um mês é trinta dias.”

      Ela traduziu a informação para Sixwar.

      Ele acenou em compreensão mas não deu nenhuma resposta.

      No navio enfermaria, o Essex, Karina e Kady desenrolaram as bandagens dos pulsos da mulher loira.

      “Uau,” Karina disse. “As larvas comeram bastante gangrena nessas vinte e quatro horas.”

      “É.” Kady começou a remover as larvas gordas e substituí-las por outras famintas. “Amanhã, provavelmente, já conseguiremos começar a tratar as feridas.”

      “Parece melhor,” Karina disse para a mulher.

      Ela sorriu e disse algumas palavras.

      “Qual é seu nome?” Kady perguntou.

      Ela deu de ombros, ainda sorrindo.

      “Kady.” Ela colocou a mão em seu peito, depois apontou para Karina. “Karina.”

      “Ah, Cadia.”

      “Cadia?” Kady perguntou.

      Ela fez que sim.

      “Já está na hora do almoço, Cadia.” Kady fez o sinal de comer.

      O rosto de Cadia se iluminou, e ela disse algumas palavras.

      “Isso mesmo,” Kady disse. “Eu concordo com tudo que você disse.”

      Um dos navios gregos menores que foi capturado havia se transformado em um açougue, enquanto o navio maior foi convertido em um grande refeitório. Trinte e seis homens e mulheres ficavam ocupados dia e noite cozinhando nos fogos a lenha para os milhares de homens e mulheres da frota.

      Cada um dos navios tinha uma hora certa para se aproximar do navio refeitório, renomeado como “Savoy”, três vezes por dia. Lá, enquanto os navios permaneciam com a vela içada, os tripulantes aproveitavam suas refeições. Os navios menores podiam se amarrar, dois de cada vez, um em cada lado do Savoy.

      Uma da tarde, o Essex tomou seu lugar a estibordo do Savoy. Kady, Karina e mais uma dúzia de ajudantes ajudaram Cadia e os outros pacientes a cruzar as pranchas até o Savoy.

      Aqueles que não podiam se mover eram servidos em suas camas.

      Longas mesas e bancos estavam dispostos de ponta a ponta do convés superior do Savoy, onde a comida era servida ao estilo de uma pensão, com grandes tigelas e travessas de carne e vegetais colocadas nas mesas onde todos se serviam. Jarros de água, chá e leite também eram colocados nas mesas.

      O convés superior do Savoy era sempre um lugar feliz e barulhento, com muitas conversas e risadas.

      Não haviauma grande variedade de comida, mas era quente e saborosa.

      Espagueti, bolo de carne, pedaços de porco, bacon e ovos, panquecas, purê de batatas e molho, junto com ervilhas, cenouras, beterrabas, cebolas e nabos eram consumidos com apetite.


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