O Cerco de Corintho, poema de Lord Byron, traduzido em verso portuguez. George Gordon Byron
góndolas levando
Alegria vivaz, se assignalava
Nos Carnavaes, ou resoar fazendo
Sobre aguas do Adria esses descantes meigos
Que alvoroçadas de prazer escutão
Á meia-noite as Italas donzellas.
Que do seu coração já possessora
Não fosse a virgem, suspeitavão muitos;
No em tanto d'infinitos requestada,
E a nenhum acolhendo, persistia
De todo o laço conjugal isenta
A juvenil Francina: e desde o instante
Em que das Adriaticas paragens
Se retirou Lanciotto a pagãos climas,
O sorriso expirou nos labios d'ella;
Meditabunda e pallida tornou-se;
Confissões amiudava, e já não era
Tão vista em mascaradas e assembleas;
Ou, se lá ia, os olhos seus descidos
Avassalavão, n'um volver furtivo,
Mil corações de balde suspirosos:
Nenhum objecto contemplava attenta;
Não punha em atavios tanto apuro,
Nem já tão terno desprendia o canto;
Seus passos, bem que leves, o erão menos
Que os dos parceiros seus, a quem na dança
Colhia absortos o raiar d'aurora.
D'um sólo aos Musulmanos arrancado,
Quando a soberba lhes calcou Sobieski
Ante os muros de Buda, ás margens do Istro;
D'um sólo que depois Veneza altiva
Empolgou com violencia desde Patras
Té a Euboica enseada, o regimento,
Por ordem sup'rior, tomou Minotti;
E de Corintho na torreada estancia
Já elle era do Doge o delegado,
Quando os olhos da Paz fagueiros, pios,
Depois da larga ausencia, confortavão
C'um sorriso dos seus a Grecia sua,
Inda não rôto esse armisticio trêdo
Que ao jugo anti-Christão a subtrahia.
Entrou Minotti alli co'a filha amavel;
E desde o tempo em que a formosa Helena,
Deixando o esposo e a patria, fez ver quantos
D'um illicito amor desastres brotão,
Nunca estas praias adornou belleza
Digna de comparar-se á da estrangeira.
Em crebros boqueirões abre-se o muro;
E sobre as ruinas da alluida mole
Vai, á primeira luz, desenvolver-se
Assalto mais que todos formidando.
Tropas enfileirarão-se; escolhidos
Forão para formar toda a vanguarda
Tartaros e Othomanos; e vós outros,
Flor dos guerreiros, a quem foi sem causa
Imposto o sobrenome de perdidos,
E para quem a morte e riso, é jôgo;
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