Laços Que Unem. Amy Blankenship

Laços Que Unem - Amy Blankenship


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mais que confortá-lo, mas assim que os seus corpos se tocaram, viu-se encostada contra a parede do elevador e com uma das pernas dele entre as suas coxas, fazendo com que uma chama ardesse em ambos de novo.

      - Meu Deus, Angel – murmurou Hunter contra a suave pele do seu pescoço, enquanto ele sentia o seu calor do seu centro subir até ao tecido que tapava a perna dele. Pressionando a sua coxa contra ela, levantou a cabeça e apanhou-lhe os lábios, num beijo frustrado. As suas mãos viajaram pelos braços dela e capturaram as suas mãos. Deslizando os seus dedos pelos dela, empurrou-os contra a parede conhecendo-a bem o suficiente para saber que ser dominada era algo que a excitava. Se quase contasse como sexo, eles tinham sido amantes há muito tempo.

      No início, Angel beijou-o de volta perdendo-se nas sensações que ele lhe estava a causar, mas depois a imagem de Ashton apareceu na sua mente, quando ela virou a cabeça, rompendo o beijo. Ela gemeu, suavemente, quando sentiu a respiração ardente no seu pescoço. Tirando as suas mãos das dele, colocou-as no seu peito e empurrou-o.

      - Hunter? – Angel manteve os olhos no chão com um medo, súbito, do que veria quando olhasse para ele – Desculpa, eu…

      - Shhh… - ele colocou os dedos debaixo do queixo dela e levantou-o para que ela olhasse para si. Ele já sabia porque é que ela estava a parar. Ashton Fox já tinha perdido… apesar de ela ainda não o saber. Os seus olhos escureceram, atraentemente, enquanto ouvia a sua respiração ofegante por causa de um simples beijo.

      - Não peças desculpa… nunca devias pedir desculpa por e amar. Pelo menos sei que me perdoas por não te ter contado sobre a minha mãe – Hunter largou-a forçando-se a dar um passo atrás e a carregar no botão para que as portas se abrissem para ela.

      Sabendo que ele iria falar da sua mãe quando estivesse pronto Angel virou-se e fugiu do elevador, deixando de confiar em si mesma para estar sozinha com ele. Assim que teve a certeza de que ele tinha desaparecido, abrandou o seu passo.

      Pobre Hunter… e Ray. Eles sempre foram carinhosos com a mãe deles e ela sempre os amou imenso de volta. Angel lembrou-se de ter desejado que ela e a sua mãe tivessem aquele tipo de relação. Mas a sua mãe era-lhe uma estranha… sempre fora.

      Quando as portas do elevador se fecharam depois de ela sair, Hunter colocou as suas mãos contra a mesma parede onde a tinha encostado… empurrando-a com frustração. Se contar até dez resultasse. Fechando os olhos, fê-lo na mesma, forçando a sua respiração a voltar a algo que se assemelhasse a normal. Quando se endireitou e abriu os seus olhos, estava completamente calmo, de novo.

      Abrindo o seu telemóvel, escreveu o número de Tristian para lhe dizer que a sua irmã estava instalada. Hunter fez uma careta ao ver que não havia rede no telemóvel.

      Angel entrou no seu quarto e sorriu, vendo que tinham deixado tudo como tinha estado antes de ela se ter mudado. Atirou-se de costas para o colchão com um suspiro feliz enquanto fechava os olhos. Assim que o fez, o que ela e Hunter tinham feito no elevador voltara para a assombrar e fazer o seu corpo arder.

      Ela tinha estado fora tanto tempo que achou que ele já não a quisesse daquela maneira. Tristian tinha começado a namorar com alguém… porque é que o Hunter não?

      Quando tinha começado a namorar com Ashton… tinha tentado bloquear as memórias de Hunter e de Tristian. Mas agora que estava de volta, parecia que o seu coração estava a ser separado de novo. Ela tinha estado apaixonada por ambos há tanto tempo que acabou por ser a razão para ela começar a namorar com Ashton… para esquecer. Mas quando Hunter a tocara no elevador, confirmaram-se os seus piores medos… ela não estava apaixonada por Ashton Fox e ele nunca a faria sentir como Hunter acabara de a fazer.

      Ela encostou a palma da mão contra o seu ventre e deslizou-a para entre das suas pernas, arqueando o seu corpo enquanto o fazia. Ela fechou os seus olhos quando lhe a imagem de Hunter se dissipou e foi substituída pela memória do toque ardente de Tristian.

      Capítulo 3 “Ciúme”

      Já era quase de noite quando Tristian trocou a música calma por um rock alternativo, depois agarrou na garrafa de vinho que tinha acabado de esconder no fundo do bar. Quando pegou em três copos, o vestígio de um sorriso iluminou os seus lábios. Tinha acabado de descobrir a adega secreta do seu avô, que corria por baixo e através do enorme edifício.

      Impedindo o resto dos membros da família soubesse da existência dos corredores apertados era a única coisa que Tristian gostava que o seu avô tivesse feito. Agora tinha o seu pequeno segredo e, até agora, só uma outra pessoa é que sabia da sua existência, Angel, e ela não era o tipo de pessoa para explorar as catacumbas com teias de aranha.

      Vendo Ashton a passer pela entrada, chamou-o e fez sinal para que se aproximasse. – está na altura de começar a conhecer a família – Tristian conduziu-os para uma das mesas de picnic penduradas onde os gémeos estavam a entreter Stacey.

      - Ok, ainda nem comecei a beber e já estou a ver a dobrar – brincou Ashton, esperando que fosse ser bom para quebrar o gelo.

      Ao ouvi-los, Damien e Devin olharam para cima vendo a garrafa de vinho e deixando lá o olhar, enquanto Tristian a pousava na mesa.

      Ao ouvi-los, Damien e Devin olharam para cima e viram a garrafa de vinho, deixaram o seu olhar segue-la, enquanto Tristian a pousou na mesa.

      - Ei, esta é uma das garrafas da reserva secreta do avô. Eu vi-o e ao pai a beber uma há muito tempo – Devin agarrou-a e começou a furar a rolha. – Onde raios descobriste esta?

      Antes de Tristian conseguir responder, Damien acenou na direção de Ashton. – Tristian? Para que é que o trouxeste? Precisamos tanto de outro homem como de um buraco na cabeça – colocou um braço à volta de Stacey enquanto o seu gémeo estava distraído.

      - Ah, ah. – Tristian pousou os óculos. – Apresento-vos Ashton Fox… o namorado de Angel – ele levantou o seu dedo e apontou mesmo, enquanto os apresentou a Ashton. – E este é Devin… e Damien, nossos primos… esta é Stacey que só vem aqui para os torturar quando arranja tempo – piscou um olho a Stacey, sabendo que ela não ia negar.

      Ashton esticou a sua mão, tentando não reagir, enquanto os gémeos fizeram turnos, quase partindo os seus dedos com o aperto. Refletindo a mão para que o sangue voltasse a fluir, sorriu e disse – Angel falou muito de vocês. É bom conhecer os gémeos, finalmente.

      - Então, a nossa pequena Angel falou-te dos primos com os seus beijos preferidos? – perguntou Damien com uma expressão séria.

      - Sim, também me contou do nariz a sangrar que ganhaste pelo esforço – disse Ashton com a mesma seriedade, se não algum aborrecimento. Se estava destinado ativar a testosterona… assim seja.

      Tristian riu-se alto e deu uma palmada nas costas de Ashton. – Assim é que é, dá-lhe.

      - Estás a falar a sério? – perguntou Stacey, rindo-se com Tristian enquanto se chegava a um dos copos de vinho que Devin acabara de servir.

      - Completamente… pelo que sei – Damien agarrou o seu copo e pousou-o. Era triste ver que Angel tinha conseguido arranjar outro guarda costas. A brigada índia não era suficiente?

      Ignorando os gémeos, Tristian deu uma pancadinha no ombro de Ashton para que ele parasse de o encarar. – Ali esta o tio Robert e a sua mulher, Dianne – apontou para o casal que estava a entrar para o jacuzzi. – Eles deixaram de ter filhos depois dos gémeos, por algum motivo – tentou não se rir quando aquilo arrancou um sorriso de Ashton.

      - Quem é o teu amigo? – Tiffany


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