Sem Saída . Блейк Пирс

Sem Saída  - Блейк Пирс


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fluindo, “Minha mãe fez a coisa certa fugindo e espero que esteja feliz, onde quer que esteja. E se ela está morta, bem, está melhor do que estaria com você.”

      Scarlatti soltou um rugido de fúria. "Cale a boca, sua cabra!"

      Ele agarrou Jilly pelo ombro com uma mão e lhe deu um tapa no rosto com a outra.

      Jilly gritou e tentou se afastar dele.

      Riley levantou-se indo na direção de Scarlatti. Antes de chegar junto a ele, dois seguranças agarraram o homem pelos braços.

      Jilly se libertou e correu para Riley.

      O juiz bateu o martelo e tudo ficou silencioso. Olhou ao redor do tribunal como se não pudesse acreditar no que acabara de acontecer.

      Por um momento, limitou-se a respirar pesadamente.

      Então olhou para Riley e disse, “Senhora Paige, penso que lhe devo um pedido de desculpas. Tomei a decisão errada agora e a anulo.”

      Olhou para Scarlatti e acrescentou, “Volte a falar e coloco-o na prisão.”

      Olhando para os outros na sala, o juiz disse com firmeza, “Não haverá mais audiências. Esta é a minha determinação final sobre essa adoção. A custódia é concedida à mãe adotiva”.

      Ele bateu novamente o martelo, se levantou e saiu do tribunal sem dizer mais nada.

      Riley se virou e olhou para Scarlatti. Seus olhos escuros estavam furiosos, mas os dois seguranças ainda estavam de pé ao lado dele. Ele olhou para sua noiva, que parecia horrorizada. Então Scarlatti baixou a cabeça e ficou ali em silêncio.

      Jilly se jogou nos braços de Riley, soluçando.

      Riley a abraçou e disse, “Você é uma garota corajosa, Jilly. Eu nunca te vou deixar, não importa o que aconteça. Pode contar com isso."

*

      A bochecha de Jilly ainda estava ardendo enquanto Riley discutia alguns detalhes com Brenda e o advogado. Mas parecia um bom tipo de dor e ela sabia que logo iria embora. Ela dissera a verdade sobre algo que guardra para si mesma por muito tempo. Como resultado, estava livre de seu pai para sempre.

      Riley, sua nova mãe, levou-a de volta ao quarto de hotel, onde fizeram as malas rapidamente e dirigiram para o aeroporto. Chegaram com tempo de sobra para o voo de volta para casa e checaram suas malas para que não tivessem que carregá-las. Depois foram juntas ao banheiro.

      Jilly ficou olhando no espelho enquanto sua mãe estava fazendo suas necessidades.

      Um ligeiro hematoma estava se formando na parte lateral de seu rosto, onde o pai a atingira. Mas tudo ficaria bem agora.

      Seu pai nunca mais poderia machucá-la. E tudo porque ela contara finalmente a verdade sobre seu irmão perdido. Só fora preciso isso para transformar tudo em volta.

      Ela sorriu um pouco quando se lembrou da mãe dizendo para ela…

      "Você é uma garota corajosa, Jilly."

      Sim, pensou Jilly. Eu acho que sou muito corajosa.

      CAPÍTULO SEIS

      Quando Riley saiu do banheiro, não viu Jilly em lado nenhum.

      A primeira coisa que sentiu foi um lampejo de raiva.

      Ela se lembrava de ter dito claramente a Jilly…

      “Espere do lado de fora da porta. Não vá a lugar nenhum.”

      E agora não a via.

      Aquela garota, Pensou Riley.

      Não estava preocupada em perder o voo. Tinham muito tempo antes de embarcare. Mas esperava fazer as coisas com calma depois de um dia tão difícil. Planejou que passassem pela segurança, encontrassem seu portão de embarque e depois um bom lugar para comer.

      Riley suspirou com desânimo.

      Mesmo depois das ações corajosas de Jilly no tribunal, Riley não pôde deixar de se dececionar com essa nova demonstração de imaturidade.

      Ela sabia que se fosse procurar por Jilly no grande terminal, provavelmente se desencontrariam outra vez. Procurou um lugar para sentar e esperar que Jilly voltasse, o que certamente faria mais cedo ou mais tarde.

      Mas enquanto Riley olhava ao redor do grande terminal, teve um vislumbre de Jilly passando por uma das portas de vidro que levavam ao exterior.

      Ou pelo menos ela achava que era Jilly – era difícil ter a certeza de onde Riley estava.

      E quem era aquela mulher com quem a garota parecia estar?

      Parecia Barbara Long, a noiva de Albert Scarlatti.

      Mas as duas pessoas desapareceram rapidamente entre os viajantes que circulavam do lado de fora.

      Riley sentiu um arrepio de apreensão. Seus olhos estavam a enganando?

      Não, ela agora tinha certeza do que tinha visto.

      Mas o que estava acontecendo? Por que Jilly iria a algum lugar com aquela mulher?

      Riley levantou-se. Ela sabia que não havia tempo para entender aquilo. Andando rapidamente, instintivamente tocou na arma que usava em seu coldre de ombro.

      Foi parada por um segurança uniformizado que se colocou na frente dela.

      Ele falou com uma voz calma e profissional. "Você está sacando uma arma, minha senhora?"

      Riley soltou um gemido de frustração.

      Disse, "Não tenho tempo para isso."

      Poderia dizer pela expressão do segurança que só confirmou sua suspeita.

      Ele sacou sua própria arma e se aproximou dela. Pelo canto do olho, Riley viu que outro segurança tinha visto a atividade e também estava se aproximando.

      "Deixe-me passar" Disse Riley, mostrando as duas mãos. "Eu sou uma agente do FBI."

      O segurança com a arma não respondeu. Riley calculou que ele não acreditava nela. E ela sabia que ele fora treinado para não acreditar nela. Estava apenas fazendo o seu trabalho.

      O segundo segurança parecia prestes a abordá-la.

      Riley estava perdendo tempo precioso. Dado seu treinamento superior, calculou que provavelmente poderia desarmar o segurança com a arma antes que ele pudesse disparar. Mas a última coisa que ela precisava agora era entrar em um desentendimento desnecessário com um par de seguranças bem-intencionados.

      Forçando-se a ficar parada, ela disse, "Olhe, deixe-me mostrar-lhe minha identidade".

      Os dois seguranças se entreolharam cautelosamente.

      "OK" Disse o segurança com a arma. "Mas devagar."

      Riley cuidadosamente retirou seu distintivo e mostrou para eles.

      Suas bocas se abriram.

      "Estou com pressa" Disse Riley.

      O segurança à frente dela assentiu e guardou sua arma no coldre.

      Grata, ela correu pelo terminal e correu pelas portas de vidro para o lado de fora.

      Riley olhou ao redor. Nem Jilly, nem a mulher se avistavam.

      Mas então viu o rosto da filha na janela traseira de um SUV. Jilly pareceu alarmada e suas mãos pressionavam o vidro.

      Pior ainda, o veículo estava começando a se afastar.

      Riley começou a correr desesperadamente.

      Felizmente, o SUV parou. Um veículo à frente dele parou para os pedestres e o SUV ficou encurralado atrás dele.

      Riley chegou ao lado do motorista antes que o SUV pudesse se afastar novamente.

      E lá estava Albert Scarlatti no banco do motorista.

      Ela pegou a arma e apontou pela janela, diretamente para a cabeça dele.

      "Acabou, Scarlatti" Gritou.

      Mas antes que ela percebesse, Scarlatti abriu a porta, batendo nela. A arma caiu de sua mão e ficou


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