Caçador Zero. Джек Марс
sirenes que gritavam distantes - um zumbido lamentoso, como um motor estridente.
O que é isso? Definitivamente não é um carro. Não é alto o suficiente para ser um helicóptero ou um avião...
Reid olhou para cima também, mas ele não podia dizer de que direção o som estava vindo. Ele não teve que pensar por muito tempo. De cima do campo esquerdo veio um pequeno objeto, voando rapidamente pelo ar como uma abelha zumbindo. Sua forma era indistinguível; parecia ser branco, mas era difícil olhar diretamente para ele.
A parte inferior era pintada com um revestimento refletor, a mente de Reid o informou. Evita que os olhos consigam se concentrar nele.
O objeto perdeu altitude como se estivesse caindo do céu. Ao atravessar a base do arremessador no campo, outra coisa caiu - um cabo de aço com uma barra estreita na parte inferior, como um único degrau de uma escada. Uma linha de rapel.
— Isso deve ser a minha carona — ele murmurou. Enquanto os policiais encaravam, desacreditados, para o que era, literalmente, um OVNI, flutuando na direção deles. Reid deixou a arma cair no chão de cascalho. Ele se certificou de que tinha segurado firme em sua bolsa, e quando a barra girou em sua direção, ele estendeu a mão e agarrou-a.
Ele respirou fundo quando foi, imediatamente, varrido para o céu, seis metros em segundos, depois nove, depois quinze. Os garotos no campo de beisebol gritaram e apontaram quando o objeto voador acima da cabeça de Reid retraiu a linha de rapel rapidamente, ao mesmo tempo em que ganhava altitude novamente.
Ele olhou para baixo e viu mais dois carros da polícia entrando no estacionamento do parque, os motoristas saindo de seus veículos e olhando para cima. Ele estava a trinta metros no ar antes de chegar ao cockpit e se acomodar no único assento que o esperava lá.
Reid sacudiu a cabeça, espantado. O veículo que o pegara era pouco maior do que uma pequena cápsula em forma de ovo com quatro braços paralelos em formato de X, cada um dos quais tinha um rotor giratório na ponta. Ele sabia o que era isso - um quadricóptero, um drone tripulado por uma única pessoa, totalmente automatizado e altamente experimental.
Uma lembrança piscou em sua mente: Um telhado em Kandahar. Dois atiradores de elite com o alvo fixo na sua localização. Você não tem ideia de onde eles estão. Mova-se e você morrerá. Então, um som - um gemido agudo, pouco mais que um zumbido. Faz você se lembrar do seu aparador de gramas em casa. Uma forma aparece no céu. É difícil olhar ela. Você mal consegue ver, mas sabe que a ajuda chegou…
A CIA havia experimentado máquinas como essa para extrair agentes de zonas de perigo. Ele fazia parte do experimento.
Não havia controles na a sua frente; apenas uma tela de LED que informava a velocidade de cento e oitenta e seis quilômetros por hora e um tempo estimado de chegada de cinquenta e quatro minutos. Ao lado da tela havia um fone de ouvido. Ele pegou e colocou sobre as orelhas.
— Zero?
— Watson? Jesus! Como você conseguiu isso?
— Eu não consegui!
— Então, o Mitch — afirmou Reid, confirmando suas suspeitas. — Ele não é apenas um 'informante', é?
— Ele é o que você precisa que ele seja para que confie que ele quer ajudar.
A velocidade do quadricóptero aumentava constantemente, nivelando a pouco menos de quatrocentos e oitenta quilômetros por hora. Diminuindo vários minutos no tempo estimado de chegada.
— E a agência? — Reid perguntou. — Eles podem...?
— Rastrear? Não. Muito pequeno, voa em baixas altitudes. Além disso, é um projeto desativado. Eles achavam que o motor fazia barulho demais para ser furtivo.
Reid soltou um suspiro de alívio. Ele tinha uma trajetória agora, esse Starlight Motel em Nova Jersey, e, pelo menos, não foi uma provocação de Rais que o levou até lá. Se eles ainda estivessem no local, ele poderia pôr um fim nisso - ou tentar. Não podia ignorar o fato de que isso só terminaria em um confronto com o assassino, mantendo suas filhas longe do fogo cruzado.
— Eu quero que você espere quarenta e cinco minutos e depois mande a pista do motel para o Strickland e o departamento de polícia local — disse ele a Watson. — Se ele estiver lá, eu quero todos os outros também.
Além disso, quando a CIA e a polícia chegassem, suas filhas estariam seguras ou Reid Lawson estaria morto.
CAPÍTULO OITO
Maya abraçou sua irmã mais perto dela. A corrente da algema sacudiu entre seus pulsos; A mão de Sara estava acima do próprio peito, segurando a de Maya no ombro dela enquanto se aconchegavam no banco de trás do carro.
O assassino dirigia, guiando o carro pelo comprimento do Porto de Nova Jersey. O terminal de carga era longo, várias centenas de metros era o melhor palpite de Maya. Pilhas altas de contêineres erguiam-se em ambos os lados, formando uma faixa estreita com não mais do que trinta centímetros de espaço dos dois lados dos retrovisores do carro.
Os faróis estavam desligados e estava perigosamente escuro, mas não parecia incomodar Rais. De vez em quando, tinha um pequeno intervalo entre as pilhas de carga e Maya podia ver luzes brilhantes à distância, mais perto da beira da água. Ela podia até ouvir o zumbido das máquinas. As tripulações estavam trabalhando. Tinha pessoas por perto. No entanto, isso lhe dava pouca esperança; até então, Rais mostrara uma propensão para o planejamento e ela duvidava que eles pudessem se deparar com qualquer olhar curioso.
Ela teria que fazer alguma coisa para impedi-las de sair do país.
O relógio no painel central do carro informava que eram quatro da manhã. Fazia menos de uma hora desde que deixara o bilhete na caixa da privada no motel. Pouco depois disso, Rais se levantou, repentinamente, e anunciou que era hora de partirem. Sem uma palavra de explicação, ele as levou para fora do quarto do motel, mas não para a caminhonete branca em que chegaram. Em vez disso, ele as levou para um carro mais velho, parado a algumas portas do quarto em que se hospedaram. Ele parecia não ter nenhum problema quando abriu a porta e as colocou no banco de trás. Rais tirou a tampa da coluna de ignição e ligou o veículo em questão de segundos.
E agora eles estavam no porto, sob a cobertura da escuridão e se aproximando da ponta norte de terra, onde o concreto acabava e a baía de Newark começava. Rais diminuiu a velocidade e parou o carro no estacionamento.
Maya espiou para além do para-brisa. Havia um barco lá, um bastante pequeno pelos padrões comerciais. Não podia ter mais de vinte metros de comprimento e estava cheio de recipientes de aço em forma de cubo que pareciam ter cerca de um metro e meio de largura e altura. A única luz naquela extremidade da doca, além da lua e das estrelas, vinha de duas lâmpadas amarelas enferrujadas no barco, uma na proa e outra na popa.
Rais desligou o motor e ficou sentado em silêncio por um longo momento. Então ele ligou e desligou os faróis, apenas uma vez. Dois homens saíram da cabine do barco. Olharam para o lado e depois desembarcaram pela estreita rampa entre o navio e a doca.
O assassino se virou em seu assento, olhando diretamente para Maya. Ele disse apenas uma palavra, de forma lenta:
— Fiquem. — Então, saiu do carro e fechou a porta novamente, ficando a poucos metros delas enquanto os homens se aproximavam.
Maya apertou a mandíbula e tentou desacelerar seu batimento cardíaco. Se elas entrassem nesse barco e saíssem da costa, suas chances de serem encontradas diminuiriam significativamente. Ela não podia ouvir o que os homens estavam dizendo; ouviu apenas sons baixos quando Rais falou com eles.
— Sara — ela sussurrou. — Você se lembra do que eu disse?
— Não posso — a voz de Sara se quebrou. — Eu não vou...
— Você precisa! — Elas ainda estavam algemadas juntas, mas a rampa para embarcar era estreita, com pouco mais de sessenta centímetros de largura. Eles teriam