Cherry Pie. George Saoulidis
Ao ouvir, ela apareceu, secando o cabelo curto com uma toalha, mas vestida de outra forma, com calça de moletom casual. Hector achou as roupas largas uma sábia escolha dela. "O quê sobre mim?"
"Como eu estava dizendo, Tony é um hacker. Hoje não precisaremos desse tipo de serviço, mas ainda precisamos de coisas como presença online, streaming, visibilidade e todo esse jazz. Pedi-lhe para assumir toda a nossa presença online, ele ama essa merda, ele já é um grande fã de Cyberpink, e eu confio nele. Pelo menos com meus esquemas."
Cherry se virou para ele e apresentou uma mão. "Me desculpe, você me assustou aquela hora. Sou Caroline, mas os fãs me chamam de Cherry."
Ele apertou a mão dela, obviamente encantado pelo toque. "Eu sei. Tony, eu. Hacker."
Cherry assentiu com a cabeça, "Lacônico. Legal." Ela se sentou longe de Tony.
"Não realmente, ele só tem uma condição onde ele morde a língua na presença de lindas damas. De qualquer forma, prossiga, cara. Diga-me o que você está planejando para nós." Hector fez sinal para que ele continuasse.
Tony mudou completamente de marcha. "Sim. Então, eu tenho o site do Pies criado, vocês estão registradas no torneio, faltando a lista das jogadoras, é claro. Os streams estão todos configurados e monetizados, até adicionei um pouco de criptografia ponto-a-ponto para que serem desprezíveis como eu não consigam acessar sem pagar-"
"Sim, sim, parece incrível. E o quê mais?"
"Bem, os anúncios são automatizados, todo mundo sabe que Cherry chegou e estão avaliando ela," disse Tony, olhando para ela.
Cherry se mexeu desconfortavelmente em seu assento.
"Ela é bastante popular com os garotos, nós teremos merchandising em funcionamento rapidinho. Isso é tudo para depois das Pies passarem pelas eliminatórias, é claro."
"É claro," Hector assentiu. "Você migrou a mídia social dela?"
"Tudo programado, fiz uma macro. Eu só preciso da sua confirmação de dono." Tony puxou um comando no véu e girou-o para Hector.
Dando uma olhada, apenas apresentava uma resposta retrô no estilo 'S / N?'. Hector deu de ombros e digitou 'S'.
Tony assumiu e girou o prompt de comando, observando o texto de rolagem. "Yup, em andamento. Tenho todos os dados da Cherry, agora está nos nossos servidores."
Hector levantou o ouzo e disse a Cherry, "Temos servidores, veja você. Tão profissional." Ele sorriu e tomou um gole.
Cherry olhou para ele e balançou a cabeça. "Eu sei que sim, eu entendo de computadores."
"Tudo bem, desculpe. Eu só entendo, tipo, um quinto das palavras que Tony costuma dizer." Hector deu um tapa na mesa. "Bem, se terminarmos por aqui, Tony, volte para a porra da sua casa para que eu não tenha que me preocupar com você, Cherry, tire o dia de folga e se acomode, mi casa es su casa, e eu preciso ir buscar mais meninas para que possamos realmente chamar isso de equipe."
GOTA OITO
"Você está falando sério sobre isso?" Pickle perguntou, inclinando a cabeça para o lado. Ele a havia chamado para discutir negócios.
"Pela última vez, sim! Estamos no meio do caminho agora, podemos dar logo um all-in." Hector gesticulou o movimento de um apostador na mesa, empurrando todas as suas fichas para o centro.
Pickle recostou-se. "Ok. Obviamente, precisamos contratar mais três garotas."
"Concordo," Hector assentiu.
Houve uma longa pausa. "Bem? Quais?" Perguntou Pickle, impaciente.
Hector encolheu os ombros. "Eu não sei! Você é que entende disso, confio no seu julgamento."
"Essa é a questão, este é o trabalho do dono. Você sabe, tagarelando, bebendo, negociando garotas como se fossem cartas colecionáveis. É um clube do bolinha."
"Ok, você decide de quais garotas se aproximar, e eu vou... tagarelar, ou o que seja."
Pickle se sobressaltou. "Sério? Você me deixaria decidir?"
Hector riu e tomou um gole de ouzo. "Pickle, eu não sei nada sobre o esporte. Você assumiu uma equipe aleatória no Undergroung e deu uma surra na outra equipe. Até eu poderia dizer que foi um jogo incrível por sua causa. Então, sim, por que é tão difícil acreditar que estou colocando você no comando da equipe?"
Pickle se animou. "Huh. É só que... Eu não esperava, só isso."
"Pickle. Pickly-pickle. Você é a ferramenta perfeita para esse trabalho. Só um idiota se recusaria a lhe dar um bom uso." Ele cortou o ar com a palma da mão. "Sério, chega de conversa, está resolvido. Agora, quais podemos conseguir? As únicas que eu conheço são do Pinups. E eu acho, das reservas de Hondros."
Pickle estalou a língua. "Sim... Não. As Pinups são péssimas, tipo realmente, realmente péssimas. Não é só porque eu odiei estar lá, elas são, objetivamente, terríveis. Elas são apenas meigas. A menos que você tenha segundas intenções, elas realmente se destacam nisso."
"Ok, sem Pinups, eu concordo. Quem mais então? As meninas do Hondros?"
"Talvez, mas elas são caras. E nós não estamos nesse patamar ainda, financeiramente."
"Não, definitivamente não estamos. Mas não faria mal perguntar a ele."
Pickle assentiu, "Claro, ele definitivamente vai ter umas conexões."
GOTA NOVE
"Ele me chamou de ferramenta!" Pickle disse, deliciada. Ela estava no banco do passageiro e virou para trás para conversar com Cherry. Hector voltou para dentro para pegar algo que havia esquecido.
"Geralmente, não é uma coisa ruim chamar alguém assim?" Cherry franziu a testa.
"Não neste contexto!" Pickle respondeu.
Cherry bufou. "Claro, como quiser, namorada."
Hector voltou, abriu a porta e ligou o carro.
Cherry bateu no assento e estalou os lábios. "Hey, podemos pegar sorvete no caminho?"
Heitor suspirou. "Ugh, tudo bem. Eu vou parar no periptero por cinco minutos, nada mais. Sem pensar demais. Basta escolher um e comê-lo. E não faça bagunça no carro."
Cherry sussurrou para Pickle, "Tão mandão," mas ainda alto o suficiente dentro da caminhonete.
"Eu posso ouvir você, está bem?"
"Eu sei, chefe."
Hector murmurou alguns xingamentos em grego em voz baixa e partiu.
Hector irrompeu no restaurante Laimargia. Era chique, você poderia dizer pelos tipos de carros estacionados do lado de fora e o garçom orgulhoso em um terno de pinguim na entrada. Hector sentiu-se realmente foda, invadindo sem ser convidado, sendo escoltado por duas moças assim, e ele teve que admitir que era algo com o qual ele realmente poderia se acostumar.
O garçom tentou impedí-lo. Hector levantou a palma da mão para ele. "Quietinho, pinguim. Eu quase levei um tiro aqui e não fiz nenhuma acusação, então, a menos que você queira o número do meu advogado para uma maldita longa conversa, dê o fora."
"Ah, sim, o incidente," disse o garçom, curvando-se.
Ele odiava este lugar. Era cheio de pessoas ricas, gordas e magras, comendo até se entupir e depois vomitando tudo no banheiro. Era em excesso, era gula e era repugnante.
Hector foi até a mesa habitual de Hondros e balançou a cabeça. "Sério? Mesma mesa, mesmo lugar? Você nem mesmo dificulta para os que tentam matar você."
O homem gordo estava devorando uma tonelada de camarões. Ao seu lado estava Mamacita, e ela parecia horrível. Ela tinha bolsas pretas embaixo dos olhos