O Livro de Urântia. Urantia Foundation
aquela educação preliminar que é requisito para que ela adquira a perícia espiritual, no seu futuro trabalho, de colaboração com o seu Michael complementar, na criação e administração de um universo.
17:6.5 (204.1) 3. A Etapa da Criação Física. No momento em que o Filho Eterno encarrega o Filho Michael da tarefa de criação, o Espírito Mestre que dirige o superuniverso ao qual esse novo Filho Criador está destinado, dá expressão à “oração de identificação”, na presença do Espírito Infinito; e, pela primeira vez, a entidade do subseqüente Espírito Criativo Materno aparece de modo diferenciado da pessoa do Espírito Infinito. E, indo diretamente até a pessoa do Espírito Mestre solicitante, essa entidade desaparece imediatamente do nosso campo de reconhecimento, tornando-se aparentemente uma parte da pessoa desse Espírito Mestre. O Espírito Criativo recém-identificado permanece com o Espírito Mestre até o momento da partida do Filho Criador para a aventura do espaço; a partir deste momento, o Espírito Mestre entrega a nova consorte-Espírito aos cuidados do Filho Criador, ao mesmo tempo administrando à consorte-Espírito o encargo de eterna fidelidade e infindável lealdade. E então se dá um dos episódios mais profundamente tocantes entre todos os que acontecem no Paraíso. O Pai Universal fala em reconhecimento à eterna união do Filho Criador e do Espírito Criativo Materno, e em confirmação de alguns poderes conjuntos de administração, outorgados pelo Espírito Mestre da jurisdição do superuniverso.
17:6.6 (204.2) O Filho Criador e o Espírito Materno, unidos pelo Pai, então, seguem adiante para a sua aventura da criação de um universo. E eles trabalham juntos, nessa forma de enlace, durante todo o longo e árduo período de organização material do seu universo.
17:6.7 (204.3) 4. A Era de Criação da Vida. Quando o Filho Criador declara a sua intenção de criar a vida, começam no Paraíso as “cerimônias de personalização”, das quais participam os Sete Espíritos Mestres, e que são pessoalmente experienciadas pelo Espírito Mestre supervisor. Essa é uma contribuição da Deidade do Paraíso para a individualidade da consorte-Espírito, do Filho Criador, que se torna manifesta, ao universo, no fenômeno da “erupção primária” na pessoa do Espírito Infinito. Simultaneamente a esse fenômeno, no Paraíso, a consorte-Espírito do Filho Criador, até aqui, impessoal torna-se, para todos os propósitos e intentos práticos, uma pessoa autêntica. Daí em diante, e para sempre, esse mesmo Espírito Materno de um universo local será considerado uma pessoa, e irá manter relações pessoais com todas as hostes de personalidades subseqüentes à criação da vida.
17:6.8 (204.4) 5. As Idades Posteriores às Auto-outorgas. Outra grande mudança ocorre na carreira sem fim de um Espírito Criativo, quando o Filho Criador retorna à sede-central do universo, após cumprir a sua sétima auto-outorga e, pois, subseqüentemente à sua aquisição da plena soberania sobre o universo. Nessa ocasião, perante os administradores do universo reunidos, o Filho Criador triunfante eleva o Espírito Materno do Universo à co-soberania e reconhece essa consorte-Espírito como a sua igual.
17:6.9 (204.5) 6. As Idades de Luz e Vida. Após o estabelecimento da era de luz e vida, a co-soberana do universo local ingressa na sexta fase da carreira de um Espírito Criativo. Todavia não podemos descrever a natureza dessa grande experiência. Tais coisas pertencem a um estágio futuro de evolução em Nébadon.
17:6.10 (204.6) 7. A Carreira Não Revelada. Sabemos dessas seis fases da carreira de um Espírito Materno de um universo local. E é inevitável que devêssemos perguntar: existe uma sétima carreira? Somos sabedores, e há o registro, de que, quando os finalitores alcançam o que parece ser o seu destino final de ascensão mortal, eles entram na carreira dos espíritos de sexta etapa. Conjecturamos que uma outra carreira não revelada, de compromisso no universo, espera pelos finalitores. É de se esperar que consideremos, do mesmo modo, que os Espíritos Maternos do Universo tenham, diante de si, uma carreira não revelada que constituirá a sua sétima fase da experiência pessoal, no serviço universal e de leal cooperação com a ordem dos Criadores Michaéis.
7. Os Espíritos Ajudantes da Mente
17:7.1 (205.1) Esses Espíritos ajudantes são uma outorga mental sétupla do Espírito Criativo Materno de um universo local, às criaturas vivas da criação conjunta do Filho Criador e desse Espírito Criativo. Essa outorga torna-se possível no momento da elevação do Espírito Criativo às prerrogativas do status de personalidade. A narrativa da natureza e funcionamento dos sete espíritos ajudantes da mente pertence mais propriamente à história do vosso universo local de Nébadon.
8. As Funções dos Espíritos Supremos
17:8.1 (205.2) Os sete grupos de Espíritos Supremos constituem o núcleo da família funcional da Terceira Fonte e Centro, tomada, ao mesmo tempo, tanto enquanto Espírito Infinito quanto como Agente Conjunto. O domínio dos Espíritos Supremos estende-se desde a presença da Trindade no Paraíso, até o funcionamento da mente, na ordem dos mortais evolucionários dos planetas do espaço. Dessa maneira, eles unificam os níveis administrativos descendentes e coordenam as funções múltiplas do pessoal envolvido. A atividade dos Espíritos Supremos é encontrada em todos os lugares, no universo central, no superuniverso e nos universos locais; seja junto a um grupo de Espíritos Refletivos, em ligação com os Anciães dos Dias; junto a um Espírito Criativo, atuando em uníssono com um Filho Michael ou, ainda, junto aos Sete Espíritos Mestres, em circuito com a Trindade do Paraíso. Eles funcionam do mesmo modo, tanto com as personalidades da Trindade da ordem dos “Dias”, quanto com as personalidades do Paraíso da ordem dos “Filhos”.
17:8.2 (205.3) Junto com os seus Espíritos Maternos Infinitos, os grupos dos Espíritos Supremos são os criadores diretos da vasta família das criaturas da Terceira Fonte e Centro. Todas as ordens de espíritos ministradores surgem dessa ligação. Os supernafins primários originam-se no Espírito Infinito; os seres secundários dessa ordem são criados pelos Espíritos Mestres; os supernafins terciários, pelos Sete Espíritos dos Circuitos. Os Espíritos Refletivos, coletivamente, são as mães criadoras de uma ordem maravilhosa de hostes angélicas, a dos poderosos seconafins do serviço do superuniverso. Um Espírito Criativo Materno é a mãe das ordens angélicas de uma criação local; tais ministros seráficos são originários de cada universo local, embora eles sejam modelados a partir dos arquétipos do universo central. Todos esses criadores de espíritos ministradores são assistidos, apenas indiretamente, pelo foco central do Espírito Infinito, mãe original e eterna de todos os ministros angélicos.
17:8.3 (205.4) Os sete grupos de Espíritos Supremos são os coordenadores da criação habitada. A interassociação dos seus chefes diretos, os Sete Espíritos Mestres, parece coordenar as extensas atividades de Deus, o Sétuplo:
17:8.4 (205.5) 1. Coletivamente, os Espíritos Mestres quase equivalem ao nível de divindade das Deidades da Trindade do Paraíso.
17:8.5 (205.6) 2. Individualmente, eles abrangem todas as possibilidades primárias de combinação da Deidade Trina.
17:8.6 (206.1) 3. Como representantes diversificados do Agente Conjunto, eles são depositários daquela soberania de poder-mente-espírito do Ser Supremo, a qual, pessoalmente, ele ainda não exerce.
17:8.7 (206.2) 4. Por intermédio dos Espíritos Refletivos, eles sincronizam os governos dos Anciães dos Dias, no superuniverso, com Majeston, o centralizador, no Paraíso, da refletividade universal.
17:8.8 (206.3) 5. Com a sua participação na individualização das Ministras Divinas, dos universos locais, os Espíritos Mestres contribuem para o último nível de Deus, o Sétuplo, na união do Filho Criador e do Espírito Criativo Materno dos universos locais.
17:8.9 (206.4) A unidade funcional inerente ao Agente Conjunto revela-se aos universos em evolução por meio dos Sete Espíritos Mestres, as suas personalidades primárias. Contudo, nos superuniversos perfeccionados do futuro, essa unidade, sem dúvida, será inseparável da soberania experiencial do Supremo.
17:8.10 (206.5) [Apresentado por um Conselheiro Divino de Uversa.]