Diccionario de João Fernandes. Francisco Gomes de Amorim
Era uma medalha: de oiro, tendo de um lado uma corôa de louro (!) e a seguinte inscripção: —Premio das Senhoras.– No reverso dizia: —Tiro aos pombos no hippodromo de Mattosinhos, outubro de 18773. – Não se dizia se tambem ellas atiravam, mas facilmente se calcula o que a sociedade tem a esperar d'essas passadas, presentes ou futuras mães de familia. Quando as pombas se fazem milhafres é porque já não podem ser nada melhor. Ai de vós, gaviões de frak e chapéu alto da sociedade protectora dos animaes! D'esta vez podeis gritar: «Aqui d'el-rei!» – As matronas do hippodromo são capazes de vos trucidar, e a nós todos tambem.
COVARDIA– N'outro tempo davam-se dois pontapés em quem a tinha; hoje, todos os covardes são valentes… comedores.
COVEIRO– O mais lugubre dos semeadores. Nunca germina a semente que elle deita á terra.
– Encarregado de esconder os segredos do boticario e as asneiras do medico.
CRANEO– Gaveta das idéas.
CREAÇÃO– Gallinhas… e tudo mais, incluindo as grandes obras dos genios demolidores.
CREADO– Pessoa a quem pagâmos para que diga mal de nós.
– O mais proximo dos nossos inimigos.
– Doença interna.
CREANÇA– Flor da humanidade. É livrar que n'ella pouse insecto venenoso, porque lhe converterá o bom e franco riso da innocencia em tregeitos ferozes de maldade e de hypocrisia.
– Phosphoro que ha de produzir incendios.
CREANCICE– Ensaio para a maroteira.
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