Brincadeiras Do Mar. Marco Fogliani
primeiro beijo entre a sua mãe e o seu pai. E no entanto começava a ouvir inesperadamente o rumor do mar, primeiramente no fundo, depois sempre mais estrondoso. Murmúrio das ondas espumosas que se infringem com força no recife.
Realmente não tinha a mínima ideia daquilo que esperava.
“Podes sentar aqui se quiser, e fica a vontade, mas sem abrir os olhos”.
Ela seguiu as recomendações, maravilhando-se de ter que acolhê-la de braços abertos uma espécie de brando tapete e não pedrinhas ou algumas rochosas saliências afiadas.
O murmúrio do mar, ora ligeiramente atenuando-se, era de todas as formas agradável e relaxante, não atrapalhado pelos versos, trazidos pelo vento quase por intermitência, de algumas gaivotas que iam e vinham em voo. Também aquela brisa fresca no rosto, uma brisa ligeira que sabia do sal do mar e de liberdade, dava uma sensação agradável. E das pálpebras fechadas filtrava uma luz de uma linda cor que era uma espécie de cor de rosa avermelhado alaranjado.
“Agora podes abrir os olhos.”
Diante dela, como um desmesurado mural animado pelo mais grande artista jamais conhecido, estava a paisagem de um pôr de sol no mar, alguma coisa mais que uma simples admirável visão, ainda que subitamente lhe atingiram também, uns ligeiros salpicos de água fresca na cara e no vestido.
“Não te preocupes, é apenas água”, a tranquilizou ele. “Mas se quiser…”
“Não, não… é fabuloso… incrível…”
Permaneceram sentados um ao lado do outro em silêncio, contemplando o que se apresentava aos seus olhos.
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