O Segredo Da Mente E Do Corpo. Gianluca Pistore
3
UM POUCO ANTES DE PARTIR
O livro que têm entre as mãos não lhes dirá como emagrecer sem fazer dietas, nem lhes fará perder 7 quilos em 7 dias. Os nossos treinamentos não se baseiam no consumo de bananas, nem de outras frutas.
Não propomos também treinamentos que não façam suar ou que podem ser feitos comodamente no escritório, durante as pausas de trabalho.
Se estavam procurando isso, fechem imediatamente este livro.
Nós os faremos suar, mesmo só lendo, e os faremos trabalhar duro na academia. Os nossos métodos não são válidos para qualquer pessoa. São válidos para quem é determinado e quem o é, tem vontade de por em prática e por em prática não é algo comum. Assim, se está disposto a suar, este livro é para você.
Qualquer pessoa poderia esperar que os autores do livro sejam fanáticos por academia⦠efetivamente, é assim. Se olhar para nós porém, ninguém diria. Não somos sobre-humanos por dois válidos motivos: não usamos doping e gostamos de poder ser autônomos no uso do papel higiênico.
Nós falamos de força, de músculos grandes proporcionais ao corpo. Se quiser crescer de modo desmedido, com as nossas técnicas, não poderá fazê-lo. Nós, simplesmente, escolhemos um outro caminho.
Se, em vez disso, chegou até aqui porque quer perder alguns quilos para o verão, então feche o livro: temos a solução certa para você, mas não gostamos da sua motivação. Se, em vez disso, quer perder alguns quilos para sempre e quer se sentir bem e com saúde, então é exatamente o que faremos com o seu caso.
ALT!
Chegando aqui, muitos nos fazem notar que:
- são obesos por problemas genéticos
- têm hérnias na coluna ou pelos encravados no nariz e não podem treinar
Tendo chegado a este ponto, nós nos apresentamos.
Sou Oreste Maria Petrillo, nasci em um bairro de má reputação, a vida tinha me tornado tÃmido e sem confiança. Sentia a necessidade de ter uma armadura fÃsica e a mãe natureza não economizou em dá-la a mim: com 11-12 anos pesava já 90 kg.
Agora, se estão me imaginando como um mini Schwarzenegger, fariam melhor se me imaginassem como um pequeno Chiyonofuji (o mais conhecido lutador de Sumô).
Talvez por este motivo me aproximei do esporte e do culturismo. A vida tinha me tornado tÃmido, o esporte tinha me dado confiança.
Comecei a treinar com pesos porque tinha que transformar a armadura natural feita de gordura em uma armadura forte feita de músculos. Depois, nasceu a minha paixão pelo esporte e o conhecimento do corpo humano com todas as suas peculiaridades.
Eu me inscrevi na universidade de direito, mas estudava mais os textos de medicina, alimentação, bioquÃmica que os livros de direito (N.B. assim, me formei e exerço a profissão forense)!
Aprendi como me alimentar para modificar o meu corpo, como treinar para cada qualidade que queria obter, força, massa ou resistência. Adquiri caráter e disciplina, tenacidade e determinação. O esporte e o conhecimento me mudaram para melhor.
Hoje sou também um personal trainer que ajuda os outros a saÃrem do seu casulo e se tornarem finalmente magnÃficas borboletas.
Descobri que não existe uma força maior do que a força de vontade e que o trabalho duro pode fazer alcançar qualquer objetivo, independente do ponto de partida.
Compartilho a minha experiência com quem me pede. Gosto de me definir como um construtor de homens, do ponto de vista fÃsico e mental.
Sou Gianluca Pistore, tenho 1,75 m e peso 68 kg há anos. Independente do fato que como sorvetes, nutella, doces, pizzas, pizzinhas, pão e massa, tenho a tartaruga desde quando tinha 14 anos e nasci com uma circunferência torácica, o que já me teria permitido competir.
Fui como aqueles que na escola têm notas altÃssimas sem estudar, se não fosse por alguns probleminhas: nasci com o cordão umbilical enrolado no pescoço e além de arriscar morrer me quebraram o ombro esquerdo e um nervo.
Nos primeiros seis meses de vida nunca movi o braço, depois em seguida a uma dolorosÃssima terapia (que me causou uma bela hérnia) consegui enfrentar o médico que me fez nascer.
Com três anos e meio, dois meninos me fizeram cair, lesionei algumas vértebras cervicais, ficando paralisado no hospital. Depois, como por milagre, voltei a me mexer.
Com 6 anos, me inscrevi no Karatê. Venci diversos campeonatos.
Com 16 anos, a minha situação fÃsica piorou, me aconselharam (leiam: obrigaram) a não treinar mais.
Cresci com o terror de me machucar, com a convicção de ser fraco. Confesso que nunca tinha tomado nos braços uma garota por medo que a minhas costas me derrubassem.
Durante os treinos, era fraco e sentia continuamente dores no pescoço, nas costas, nos braços e em qualquer outra parte do corpo. Um dia, na academia, por erro não percebi que o press estava carregado com mais do