Sem Saída . Блейк Пирс
sua papelada com uma expressão desconfiada.
"Você descobriu o que precisava saber?" Perguntou a Riley.
Por um momento, Riley não soube o que dizer.
Ela queria manter aberta a possibilidade de conversar com Morgan novamente.
Ela estava tentada a dizer…
"Não, e eu preciso voltar e falar com ela um pouco mais."
Mas isso podia levar o ceticismo de Stiles a um ponto de ruptura, e ele podia acabar ligando para Quantico.
Em vez disso ela disse…
“Obrigada pela sua cooperação. Vou andando.”
Quando saiu da estação, ela se lembrou da estranha conversa que tivera com Morgan sobre a faca e como a mulher ficara defensiva sobre isso…
"Por que você está me fazendo essas perguntas?"
Riley tinha a certeza de uma coisa. Morgan não tinha ideia de onde a faca se localizava na cozinha. E se ela se tivesse dado ao trabalho de encontrá-la, teria sido capaz de dizer a Riley onde a tinha encontrado.
Ela também se lembrou do que Morgan lhe dissera no telefone…
"A faca está ao lado dele."
Naquele momento, Morgan certamente não sabia de onde tinha vindo.
Ela não é culpada, Riley percebeu quando entrou em seu carro alugado.
Ela sabia disso em seu íntimo, mesmo que a própria Morgan não acreditasse nisso.
E ninguém mais iria questionar sua culpa. Estavam todos felizes por ter o assunto resolvido.
Cabia a Riley resolver aquele enigma.
CAPÍTULO NOVE
Enquanto tomava um gole de café, Riley se perguntou…
O que faço agora?
Com a cabeça zumbindo com perguntas, foi levada a um restaurante de fast food e pediu um hambúrguer e café. Ela tinha encontrado um lugar para se sentar longe dos outros clientes para poder pensar em seu próximo passo.
Riley estava acostumada a contornar regras e trabalhar em circunstâncias estranhas. Mas esta situação era nova até para ela. Estava em território desconhecido.
Desejou poder ligar para Bill, seu parceiro de longa data. Ou poder conversar com Jenn Roston, a jovem agente que também for sua parceira em casos recentes. Mas isso significaria envolvê-los em uma situação em que nem ela deveria estar trabalhando.
Havia alguém com quem ela pudesse conversar localmente?
Não posso perguntar nada ao chefe Stiles, Pensou Riley.
Claro que havia algumas pessoas em outros lugares para quem ela às vezes se voltava em situações não convencionais. Uma delass era Mike Nevins, um psicólogo forense em DC que trabalhara como consultor independente em alguns casos do FBI. Riley pediu a ajuda de Mike em muitos casos, incluindo alguns mais insólitos. Ele também a ajudara e a Bill a ultrapassar fases de SPT. Mike sempre foi discreto e também era um bom amigo.
Ela abriu o laptop, colocou os fones de ouvido, abriu o programa de bate-papo com vídeo e ligou para o escritório de Mike. Imediatamente, ele apareceu em sua tela – um homem elegante, de aparência bastante exigente, vestindo uma camisa cara com um colete.
"Riley Paige!" Disse Mike em seu tom suave de barítono. "Que bom ver você. Faz algum tempo. Como posso ajudá-la?"
Riley ficou feliz em ver seu rosto. Mesmo assim, ela de repente se perguntou…
Como ele pode me ajudar?
O que ela deveria dizer a ele?
“Mike, o que você pode me dizer sobre falsas confissões?” Perguntou.
Mike inclinou a cabeça curiosamente.
“Hum, você poderia ser mais específica?” Questionou Mike.
“Eu não estou falando saquelas que aparecem depois de um assassinato e confessam pela publicidade. Falo daquelas pessoas que realmente acreditam que são culpadas.”
"Você está em um novo caso interessante?"
Riley hesitou e Mike riu.
"Oh, Deus" Disse ele. "Você está contornando as regras novamente, não é?"
Riley riu nervosamente.
"Eu estou com medo, Mike" Respondeu Riley.
"Você está realmente indo contra a lei desta vez?"
Riley pensou por um segundo. Ela ficou um pouco surpresa ao perceber que não havia violado nenhuma lei – pelo menos não ainda.
Disse, "Não, não realmente."
Mike sorriu de forma reconfortante.
"Bem, nesse caso, não vejo por que você não deveria me contar tudo sobre isso. Se você está contornando as regras do FBI novamente, isso não é do meu interesse. Eu não sou seu chefe, você sabe. Eu não posso demitir você. E não tenho nenhum desejo particular de te entregar.”
Muito aliviada, Riley contou toda a história, desde o momento em que conhecera Morgan Farrell pela primeira vez em fevereiro. Descreveu o quão fortemente ela sentira naquela época que a mulher estava sendo abusada pelo marido. Finalmente, contou a Mike sobre sua viagem a Atlanta e a conversa que acabara de ter com Morgan.
Depois de ouvir atentamente, Mike perguntou, "E você tem certeza que Morgan é realmente inocente?"
"Eu sinto isso de forma convicta" Disse Riley.
Mike riu novamente.
"Bem, você tem um dos instintos mais confiáveis da área. Estou inclinado a acreditar em você. Mas ainda assim… não posso dizer que já ouvi falar de uma situação como essa. É bastante atípico. Uma confissão falsa geralmente se desdobra de maneira bastante diferente”.
"Como?" Riley perguntou.
Mike pensou por um momento.
Então ele disse, “Por um lado, Morgan Farrell parece ter estado ansiosa para confessar quando ligou para você, antes mesmo de a polícia chegar. Os suspeitos costumam fazer falsas confissões depois de serem submetidos a considerável coerção e grande coação”.
Riley entendeu onde Mike queria chegar.
Morgan confessou sem nenhuma coerção.
Mike continuou, “Por exemplo, o interrogatório médio da polícia dura de trinta a sessenta minutos. Para provocar uma confissão falsa, os policiais geralmente têm que martelar implacavelmente o suspeito por um longo tempo – até 14 horas. Eles têm que desgastar a vontade do suspeito. O suspeito confessa apenas para acabar com aquilo, imaginando que eles podem endireitar as coisas mais tarde. As circunstâncias não se encaixam exatamente no seu caso… no entanto…”
Mike fez uma pausa por um momento e depois disse, “Você mencionou que Morgan reclamou não ter permissão para dormir.”
"Isso mesmo" Disse Riley. “O marido estava atormentando-a, mantendo-a acordada. Ela disse que durava há duas ou três semanas.”
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