Um Rastro De Imoralidade . Блейк Пирс

Um Rastro De Imoralidade  - Блейк Пирс


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a ela. Ele parecia envergonhado.

      “Escute, Keri. Eu não deveria ter dito que você estava exagerando. Claramente há algo acontecendo aqui.”

      “Isso é um pedido de desculpas? Porque eu não ouvi a palavra ‘desculpa’ no que você disse. E enquanto estamos no assunto, não houve casos em que parecia (para todos, mas menos para mim) que nada acontecia, mas que acabaram por ser algo importante o suficiente para você me dar o benefício da dúvida?”

      “Sim, mas que e todos os casos...?” ele começou a dizer, em seguida, pensou melhor e se deteve no meio da frase. “Desculpe-me.”

      “Obrigada,” Keri respondeu, escolhendo ignorar a primeira parte do seu comentário e se concentrando no segundo.

      Seu telefone tocou e ela olhou para baixo com antecipação. Mas em vez de um e-mail do Colecionador, era uma mensagem de Joanie Hart. Foi breve e direto ao ponto: “nunca vi esse cara.”

      Ela mostrou isso para o Ray, sacudindo a cabeça por causa da aparente ambivalência da mulher para com o bem-estar de sua filha. Só então o telefone tocou. Era Mariela Caldwell.

      “Oi, Sra. Caldwell. É a Detetive Locke.”

      “Sim, Detective. Ed e eu olhamos as fotos enviadas. Nós nunca vimos esse jovem. Mas Sarah falou para mim que Lanie disse que seu namorado parecia fazer parte de uma banda de rock. Eu me pergunto se este rapaz poderia ser ele?”

      “É bem possível,” disse Keri. “Sarah nunca mencionou o nome deste namorado?”

      “Sim. Tenho certeza de que era Dean. Não me lembro do sobrenome. Eu não acho que ela soubesse, também.”

      “Ok, muito obrigada, Sra. Caldwell.”

      “Fui útil?” Perguntou a mulher com uma voz quase suplicante de tão esperançosa.

      “Muito. Eu não tenho nenhuma informação nova para você ainda. Mas eu prometo a você, que estamos muito focados para encontrar Sarah. Vou tentar atualizá-la o máximo que eu puder.”

      “Obrigada, Detetive. Sabe, eu só percebi depois que você saiu que você é a mesma detetive que descobriu a menina surfista há alguns meses. E eu sei que, bem... Sua filha...” Sua voz falhou e ela parou, claramente tomada pela emoção.

      “Está tudo bem, Sra. Caldwell,” Keri disse, preparando-se para a situação.

      “Eu sinto muito pela sua menina...”

      “Não se preocupe com isso agora. Meu foco está em encontrar sua filha. E eu prometo que vou colocar cada gota de energia que eu tenho nisso. Você apenas tente manter a calma.

      Assista a um programa de TV de baixa qualidade, tire um cochilo, faça qualquer coisa que possa ajudar a manter a sanidade. Enquanto isso, estamos trabalhando nisso.”

      “Obrigada, Detetive,” Mariela Caldwell sussurrou, sua voz estava quase inaudível.

      Keri desligou e olhou para Ray, que tinha uma expressão preocupada.

      “Não se preocupe, parceiro,” assegurou ela. “Eu vou conseguir. Agora vamos encontrar esta menina.”

      “Como você propõe que façamos isso?”

      “Eu acho que é hora do Edgerton. Ele teve tempo suficiente para rever os dados dos telefones das meninas. E agora temos um nome para o cara na praça de alimentação—Dean.

      Talvez Lanie mencione esse cara em um de seus posts. A mãe dela pode não saber nada sobre ele, mas eu acho que pode ser mais um caso de falta de interesse do que Lanie tentando esconder ele.”

      Enquanto caminhavam pelo shopping em direção ao estacionamento e o carro de Ray, Keri chamou Edgerton e o colocou no viva voz para Ray poder ouvi-lo também. Edgerton atendeu após um toque.

      “Dean Chisolm,” disse ele, dispensando qualquer cumprimento.

      “O quê?”

      “O cara na imagem que você enviou para mim se chama Dean Chisolm. Eu nem sequer tive que usar o reconhecimento facial. Ele está marcado em um monte de fotos de meninas no Facebook.

      Ele está sempre usando um boné puxado para trás ou óculos de sol como se ele estivesse tentando esconder sua identidade. Mas ele não é muito bom nisso. Ele sempre usa o mesmo tipo de camisa preta e as tatuagens são bastante reconhecíveis.”

      “Bom trabalho, Kevin,” Keri disse, mais uma vez impressionada com ele.

      “Então, o que você tem sobre ele?”

      “Uma quantidade razoável. Ele tem várias prisões por drogas. Algumas são por posse, uma por distribuição, e uma por ser um mensageiro. Ele pegou quatro meses de prisão no último caso.”

      “Soa como um cidadão real,” Ray murmurou.

      "Isso não é tudo. Ele também é suspeito de estar envolvido na operação de um esquema sexual usando meninas menores de idade. Mas ninguém jamais foi capaz de pegá-lo com relação a isso.”

      Keri olhou para Ray e viu algo mudar em sua expressão. Até agora, ele tinha pensado que havia uma possibilidade mais do que a sólida de que essas meninas estavam apenas passeando. Mas com a notícia sobre o Dean, era óbvio que ele tinha passado de levemente desconfortável para completamente preocupado.

      “O que sabemos sobre este esquema de sexo?” Perguntou Keri.

      “Ele é administrado por um cara charmoso chamado Ernesto 'Chiqy' Ramirez.”

      “Chiqy?” Perguntou Ray.

      “Eu acho que pode ser um apelido curto para Chiquito. Isso significa pequeno. E já que esse cara parece ter bem mais de cem quilos, eu estou supondo que é uma

      piada.”

      “Você sabe onde podemos encontrar o Chiqy?” Perguntou Keri, sem achar nenhuma graça.

      "Infelizmente, não. Ele não tem um endereço conhecido. Ele parece saltar de armazém em armazém abandonado no arredores, onde ele monta bordéis. Mas eu tenho algumas boas notícias.”

      “Nós vamos conseguir algo,” Ray disse quando entrou em seu carro.

      “Eu tenho um endereço com Dean Chisolm. É o local exato onde o GPS dos telefones de ambas as meninas desligou. Estou enviando-lhe agora, juntamente com uma foto de Chiqy.”

      “Obrigado, Kevin,” disse Keri. “Aliás, podemos ter encontrado um mini-Kevin trabalhando como guarda de segurança no shopping; muito nerd. Ele quer ser um policial. Eu poderia colocá-lo em contato com você, se você concordar.”

      “Claro. Como eu sempre digo, nerds do mundo unem-se!”

      “É isso o que você sempre diz?” Keri brincou.

      “Eu, acho isso,” ele admitiu, depois desligou antes que pudessem dar-lhe mais porcarias.

      “Você parece muito centrada para alguém que acabou de saber que as meninas que estamos procurando podem estar em uma rede de tráfico sexual,” Ray observou com surpresa em sua voz.

      “Eu estou tentando manter isso leve, enquanto eu puder,” disse Keri. “Eu não acho que eu terei essa chance por muito tempo. Mas não se preocupe. Quando encontrarmos Chisolm, há uma boa chance de eu possa fazer alguma remoção amadora de tatuagem usando meu canivete suíço. É bem bacana.”‘

      Bom saber que você não se perdeu,” disse Ray.

      “Nunca.”

      CAPÍTULO SEIS

      Keri tentou impedir que seu coração pulasse para fora de seu peito enquanto se agachava atrás de um arbusto ao lado da casa de Dean Chisolm. Ela se forçou a respirar devagar e silenciosamente, segurando sua arma nas mãos enquanto esperava que os policiais uniformizados batessem


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