Casamento por conveniência. Emma Darcy

Casamento por conveniência - Emma Darcy


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Emma Darcy

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Casamento por conveniência, n.º 690 - agosto 2020

      Título original: The Arranged Marriage

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial.

      Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença.

      As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited.

      Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-545-4

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Capítulo 14

       Capítulo 15

       Capítulo 16

       Capítulo 17

       Capítulo 18

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      Isabella Valeri King olhou para a sobrinha do marido, aprovando a força que via no rosto de Elizabeth. Aquela mulher, considerada matriarca dos King de Kimberley, compreendia o que significava a família: propriedade, herança, conceitos passados de geração para geração.

      Tinha de haver casamento.

      E filhos.

      Elizabeth tinha três filhos, todos casados há cerca de um ano, um deles esperando o primeiro filho. Ela podia estar satisfeita. Mas Isabella não estava. Dos seus três netos, apenas Alessandro planeava casar-se, e não era uma união que ela aprovasse.

      A mulher que Alessandro escolhera não era a melhor para ele.

      Mas como fazê-lo entender?

      E como convencê-lo a desistir dela?

      O casamento aconteceria em Dezembro, depois da colheita da cana-de-açúcar. Estavam em Maio. Isabella dispunha de seis meses para mostrar a Alessandro que Michelle Banks nunca se adaptaria ao seu estilo de vida. Era egoísta, vaidosa, mas muito astuta quando decidia abrir o seu próprio caminho, e certamente usara o sexo para envolver Alessandro e conquistá-lo.

      Por quanto tempo a atracção poderia durar depois do casamento?

      E uma mulher tão determinada a manter o corpo esbelto não podia pensar em ter filhos. Michelle concordaria em dar à luz ao menos um bebé, ou lançaria mão de adiamentos, desculpas e recusas directas?

      – Esta é uma localização maravilhosa, Isabella – elogiou Elizabeth, admirada, olhando além da Enseada de Dickinson, para o canavial do outro lado.

      Estavam sentadas ao lado da fonte, a beber chá, e a paisagem vista dali era muito diferente da de Kimberley. Ali havia o verde intenso do norte de Queensland, e em torno de toda a terra dominada pelo Homem existia a floresta tropical, tão primitiva nas suas características únicas como o coração vermelho da Austrália.

      Isabella lembrou-se de como a terra fora conquistada com esforço; o trabalho duro de limpeza, as folhagens traiçoeiras e as plantas venenosas, o calor, a humidade, as febres, as serpentes. Nascera entre os canaviais, filha de imigrantes italianos, há setenta e oito anos.

      Com excepção do breve período passado em Brisbane, quando conhecera e se casara com Edward King, antes de ele e o seu irmão, Enrico, terem ido para a guerra na Europa, aquele sempre fora o seu lar, naquela montanha sobre Port Douglas. Para lá tinha retornado, uma das viúvas da guerra, para dar à luz o filho que Edward deixara no seu ventre antes de partir, o seu amado Roberto.

      – O meu pai escolheu este lugar para a minha mãe, que era de Nápoles – explicou Isabella à visitante. – Ela queria estar perto do mar.

      Elizabeth sorriu, demonstrando o seu apreço pela história.

      – É muito romântico… o seu pai construiu este castelo para a mulher amada!

      – Não exagere – corrigiu ela com um sorriso indulgente. – É só uma villa. Como as velhas villas de Roma. Antigamente, este lugar era conhecido como Villa Valeri. Mas, como o meu irmão não voltou da guerra e eu me casei com Edward, os meus filhos e netos carregam o nome King. Depois da morte do meu pai, os habitantes daqui passaram a chamar à propriedade Castelo King, e o nome foi adoptado por todos.

      – Isso entristece-a? Afinal, o seu pai construiu


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