A amante do italiano. Diana Hamilton

A amante do italiano - Diana Hamilton


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      Editado por Harlequin Ibérica.

      Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      Núñez de Balboa, 56

      28001 Madrid

      © 2002 Carol Hamilton Dyke

      © 2019 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.

      A amante do italiano, n.º 697 - setembro 2020

      Título original: The Italian’s Trophy Mistress

      Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.

      Reservados todos os direitos de acordo com a legislação em vigor, incluindo os de reprodução, total ou parcial. Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.

      Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), feitos ou situações são pura coincidência.

      ® Harlequin, Sabrina e logótipo Harlequin são marcas registadas propriedades de Harlequin Enterprises Limited.

      ® e ™ são marcas registadas por Harlequin Enterprises Limited e suas filiais, utilizadas com licença. As marcas em que aparece ® estão registadas na Oficina Española de Patentes y Marcas e noutros países.

      Imagem de portada utilizada com a permissão de Harlequin Enterprises Limited. Todos os direitos estão reservados.

      I.S.B.N.: 978-84-1348-798-4

      Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.

      Sumário

       Créditos

       Capítulo 1

       Capítulo 2

       Capítulo 3

       Capítulo 4

       Capítulo 5

       Capítulo 6

       Capítulo 7

       Capítulo 8

       Capítulo 9

       Capítulo 10

       Capítulo 11

       Capítulo 12

       Capítulo 13

       Epílogo

       Se gostou deste livro…

      Capítulo 1

      – Queridos, já sabem a última? Henry Croft está a divorciar-se da terceira mulher e vai a caminho da quarta!

      Bianca Jay notou um brilho de prazer dissimulado, acentuado pela luz das velas, nos olhos escuros de Claudia Neil, e um arrepio percorreu lentamente as suas costas. A irmã mais nova de Cesare acrescentou, com um sorriso condescendente, mas incompatível com o tom perverso da sua voz:

      – Amanda está completamente destroçada. A pobre esteve à beira de uma crise, desde que fotografaram Henry nos Óscares, com essa exuberante actrizinha de cinema, da qual agora não recordo o nome, mas que certamente sabem de quem estou a falar. Uma que só fez papéis sem importância, com cabelo ruivo até à cintura e que antes cantava num grupo pop. Para dizer a verdade, Amanda vai ficar com uma boa pensão – Claudia encolheu languidamente os ombros sensuais, que o justo vestido negro deixava a descoberto. – Claro que nenhum acordo, por generoso que seja, compensa o facto de te trocarem por uma modelo, mais jovem e mais atraente, pois não? Mas do que é que a pobre Amanda estava à espera? Quem se casa com um homem de olhar inquieto, um físico impressionante e mais dinheiro do que se pode imaginar, pode considerar-se com sorte se a relação durar mais do que um par de anos!

      «É suposto ter de responder a isto?», pensou Bianca, incomodada, enquanto tentava ignorar o repentino abanão do seu estômago. Pela centésima vez, arrependeu-se da sua fraqueza ao aceitar o convite de Cesare.

      – A sério que sinto – dissera ele, – especialmente porque é a minha primeira noite em Londres, mas é o aniversário da minha irmã, e prometi-lhe um jantar em casa. Só seremos nós os quatro: tu, eu, Claudia e Alan; além disso, não vamos acabar tarde, porque acho que a ama só fica até às onze horas, depois ficamos os dois sozinhos. Conseguir que os dois monstrinhos vão para a cama, deve ser esgotante!

      Como sempre, tornava-se perigosamente impossível resistir-lhe.

      Durante toda a noite estivera a dar voltas ao mesmo, mais propriamente durante as últimas semanas, mas tinha de tomar uma decisão. Devia dizer-lhe que a relação que mantinham há seis meses tinha de terminar… antes de se envolver demasiado, mesmo que isso lhe destroçasse o coração. Ou continuar como estavam, sabendo que, inevitavelmente, um dia seria ele a dizer que o romance deles chegara ao fim.

      – Claro – continuou Claudia, com um suave ronronar e um sorriso galanteador ao seu devoto marido, enquanto remexia com uma colher de prata o gelado de morango e brincava com o colar de safiras que Cesare lhe ofereceu como presente de aniversário – Alan não tem dinheiro suficiente para me trocar por outra, por isso acho que estou a salvo – acrescentou com um riso agudo, tão falso como ouropel, cravando os olhos negros na repentina palidez de Bianca. – Pelo menos, tu e Cesare, sabem o que fazem, não é? Toda a diversão de um idílio, sem a carga do casamento.

      – Carga – Alan levantou uma sobrancelha ruiva, como se acusasse uma dolorosa ofensa, ao que Claudia respondeu revirando os olhos:

      – Como sabes, querido. Discutir sobre o orçamento para o meu guarda-roupa, aguentar as cavalarias dos gémeos, organizar as amas…

      Mas Bianca já não a estava a ouvir, o comentário fora um golpe directo à sua condição de amante, e não se orgulhava dessa situação. Sentia-se como o trofeu de um milionário, porque ele costumava fazer alarde dela quando se proporcionava, apresentava-a despreocupadamente no seu círculo de amigos vaidosos e deixava-a com idêntica despreocupação quando alguém novo despertava o seu interesse.

      Conhecera Cesare Andriotti graças ao seu trabalho de relações públicas, quando organizou a festa de inauguração de um dos hotéis, da luxuosa cadeia de complexos hoteleiros, balneares e centros de congressos, da família Andriotti.

      Foi desejo à primeira vista, recordou, ignorando a afectuosa discussão de Claudia e do marido.

      Sabia que era uma relação perigosa e não era de maneira nenhuma o que procurava. Ela era uma mulher vocacionada para a sua carreira, independente e não tinha tempo para ter uma relação estável. Um marido e uma família, eram incompatíveis com as


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