O Livro de Urântia. Urantia Foundation

O Livro de Urântia - Urantia Foundation


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pessoal de um indivíduo mortal, esses vários níveis estão, sem dúvida, mais ou menos unificados e tornam-se pessoalmente significativos por meio das operações misteriosas, que passam desapercebidas, do Ajustador do Pensamento.

      38:9.10 (425.2) Em mundos normais, as intermediárias primárias mantêm o seu serviço como um corpo de inteligência e como provedoras do entretenimento celeste da parte do Príncipe Planetário, ao passo que as ministras secundárias continuam a sua cooperação com o regime Adâmico, levando adiante a causa da civilização progressiva do planeta. No caso de traição do Príncipe Planetário ou falta do Filho Material, como ocorreu em Urântia, as criaturas intermediárias tornam-se as protegidas do Soberano do Sistema e servem sob a direção e guia do custódio em atuação no planeta. Todavia, apenas em três outros mundos, de Satânia, esses seres funcionam como um grupo único, sob uma liderança unificada, como o fazem as ministras intermediárias unidas de Urântia.

      38:9.11 (425.3) O trabalho planetário, tanto o das intermediárias primárias quanto o das secundárias, é variado e diversificado nos inúmeros mundos individuais de um universo; contudo, nos planetas normais e médios, as atividades delas são muito diferentes dos deveres que ocupam o seu tempo nas esferas isoladas, tais como Urântia.

      38:9.12 (425.4) As intermediárias primárias são as historiadoras do planeta; são elas, desde os tempos da chegada do príncipe Planetário, até a idade do estabelecimento em luz e vida, que formulam os aparatos e preparam as descrições, na história do planeta, para as mostras e exibições de tais planetas nos mundos sedes-centrais do sistema.

      38:9.13 (425.5) As intermediárias permanecem, por longos períodos, em um mundo habitado; porém conservando-se fiéis à sua missão, elas serão finalmente, e com toda certeza, reconhecidas pelo seu serviço, durante toda uma idade, de manter a soberania do Filho Criador; e serão devidamente recompensadas pela ministração paciente aos mortais materiais dos mundos do tempo e do espaço. Mais cedo ou mais tarde, todas as intermediárias de mérito serão admitidas nas fileiras dos Filhos ascendentes de Deus e devidamente iniciadas na longa aventura de ascensão ao Paraíso, em companhia daqueles mesmos mortais, de origem animal, os seus irmãos da Terra, a quem elas guardaram com tanto zelo e a quem tão efetivamente serviram durante a sua longa permanência planetária.

      38:9.14 (425.6) [Apresentado por um Melquisedeque, atuando a pedido do Comandante das Hostes Seráficas de Nébadon.]

      O Livro de Urântia

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      Documento 39

      39:0.1 (426.1) ATÉ ONDE sabemos, o Espírito Infinito, enquanto personalizado na sede- central do universo local, propõe-se produzir uniformemente serafins perfeitos, todavia, por alguma razão desconhecida, essa progênie seráfica é muito diversificada. Tal diversidade pode ser o resultado da interposição desconhecida da Deidade experiencial em evolução; se for assim, nós não podemos comprová-lo. Porém, observamos que, após se haverem sujeitado aos testes educacionais e à disciplina do aperfeiçoamento, clara e infalivelmente, eles passam a ser classificados nos sete grupos seguintes:

      39:0.2 (426.2) 1. Serafins Supremos.

      39:0.3 (426.3) 2. Serafins Superiores.

      39:0.4 (426.4) 3. Serafins Supervisores.

      39:0.5 (426.5) 4. Serafins Administradores.

      39:0.6 (426.6) 5. Ajudantes Planetários.

      39:0.7 (426.7) 6. Ministros de Transição.

      39:0.8 (426.8) 7. Serafins do Futuro.

      39:0.9 (426.9) Dizer que algum serafim é inferior a um anjo de qualquer outro grupo não seria verdadeiro. Contudo, cada anjo, em princípio no seu serviço, fica limitado ao grupo da sua classificação original e inerente. Manótia, o meu agregado seráfico no preparo dessa declaração, é um serafim supremo que havia funcionado apenas como serafim supremo, no passado. Por diligência e serviço devotado, ele realizou, um por um, todos os sete serviços seráficos, tendo funcionado em quase todos os caminhos de atividades abertos a um serafim; e agora se encontra designado como comandante conjunto dos serafins de Urântia.

      39:0.10 (426.10) Os seres humanos algumas vezes acham difícil compreender que uma habilidade gerada para um nível mais elevado de ministração não implique necessariamente na capacidade para funcionar em níveis relativamente mais baixos de serviço. O homem começa a sua vida como uma criança indefesa; cada realização mortal deve, pois, abranger todos os pré-requisitos experienciais; os serafins não têm essa vida pré-adulta — a infância. Eles são, contudo, criaturas experienciais e, por meio da experiência e educação complementar, podem aumentar seus dons divinos e inerentes de aptidão, pela aquisição experiencial de habilidade funcional em um ou mais serviços seráficos.

      39:0.11 (426.11) Após haverem sido comissionados, os serafins ficam designados para as reservas dos seus grupos inerentes. Aqueles que têm o status planetário, e de administradores, freqüentemente, servem durante longos períodos como indica a sua classificação original; no entanto, quanto mais alto é o nível da sua função inerente, mais persistentemente os ministros angélicos procuram designações para as ordens mais baixas de serviço no universo. Eles desejam especialmente designações para as reservas dos ajudantes planetários e, se forem bem-sucedidos, entram nas escolas celestes da sede central do Príncipe Planetário de algum mundo evolucionário. E nelas começam os estudos das línguas, história e hábitos locais das raças da humanidade. Os serafins devem adquirir conhecimento e ganhar experiência, tanto quanto os seres humanos. Eles não estão muito distantes de vós, em certos atributos de personalidade. E todos eles anseiam por começar de baixo, no nível mais baixo possível da ministração; assim, podem almejar chegar ao nível mais elevado possível do destino experiencial.

      39:1.1 (427.1) Estes são, entre as sete ordens reveladas de anjos do universo local, os mais elevados serafins. Eles funcionam nos sete grupos seguintes, cada um deles estreitamente ligado aos ministros angélicos do Corpo Seráfico dos Completos:

      39:1.2 (427.2) 1. Ministros do Filho-Espírito. O primeiro grupo dos serafins supremos é designado para o serviço dos Filhos elevados e dos seres originais do Espírito, residentes e funcionando no universo local. Esse grupo de ministros angélicos também serve ao Filho e ao Espírito do Universo, e permanece intimamente afiliado ao corpo de informação do Brilhante Estrela Matutino, o principal executivo no universo das vontades unidas do Filho Criador e do Espírito Criativo Materno.

      39:1.3 (427.3) Sendo designados para os Filhos e para os Espíritos elevados, esses serafins estão naturalmente associados aos serviços múltiplos dos Avonais do Paraíso, da progênie divina do Filho Eterno e do Espírito Infinito. Os Avonais do Paraíso são sempre assistidos, em todas as missões magisteriais e de auto-outorga, por essa ordem elevada e experiente de serafins a qual se devota, nessa missão, a organizar e administrar o trabalho especial ligado ao término de uma dispensação planetária e à inauguração de uma nova idade. Mas a eles não concerne o trabalho do julgamento, que poderia estar ligado a tais mudança de dispensações.

      39:1.4 (427.4) Os Ajudantes das Auto-Outorgas. Os Avonais do Paraíso, mas não os Filhos Criadores, quando em uma missão de auto-outorga, são sempre acompanhados por um corpo de 144 ajudantes das auto-outorgas. Esses 144 anjos são os chefes de todos os outros ministros do Filho-Espírito que possam estar ligados a tal missão de outorga. Poderia haver, talvez, legiões sujeitas ao comando de um Filho de Deus, encarnado para uma auto-outorga planetária,


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