De Volta À Terra. Danilo Clementoni

De Volta À Terra - Danilo Clementoni


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      Danilo Clementoni

      De volta à Terra

      As aventuras de Azakis e Petri

      Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com nomes, pessoas, fatos ou situações da vida real é mera coincidência.

      De volta à Terra

      Direitos autorais © 2013 Danilo Clementoni

      1° edição: novembro 2013

      Publicação e impressão independente

      blog: dclementoni.blogspot.it

      e-mail: [email protected] Tradução de Christina Yaghi

      Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida em qualquer forma, incluindo qualquer tipo de sistema mecânico e eletrônico, sem prévia permissão por escrito da editora, exceto para breves passagens para fins de resenha.

      A minha esposa e a meu filho pela paciência que tiveram comigo e por todas as sugestões que me deram, ajudando a melhorar a mim e a este romance.

      Um grande obrigado a todos os meus amigos que continuamente me incentivaram e estimularam para que eu avançasse na conclusão deste trabalho que, talvez sem eles, nunca teria sido concebido.

      Índice

       Introdução 7

       Astronave Theos – Um milhão de quilômetros de Júpiter 9

       Planeta Terra Tell El-Mukayyar Iraque 13

       Astronave Theos Órbita de Júpiter 17

       Nassíria O hotel 21

       Astronave Theos Alarme de proximidade 25

       Nassíria O restaurante Masgouf 29

       Astronave Theos O objeto misterioso 35

       Nassíria O jantar 41

       Astronave Theos Análise de dados 49

       Nassíria Depois do jantar 53

       Astronave Theos Os Anciãos 62

       Nassíria Despertando 67

       AstronaveTheos Imagens da Terra 73

       Tell El-Mukayyar As escavações 83

       Astronave Theos A terrível descoberta 91

       Tell El-Mukayyar O sarcófago 97

       Astronave Theos O Cinturão de Asteroides 109

       Tell El-Mukayyar A invasão noturna 115

       Astronave Theos O rosto em Marte 123

       Tell El-Mukayyar A invasão noturna 129

       Astronave Theos Órbita terrestre 135

       Tell El-Mukayyar O desmascaramento 143

       Astronave Theos As preparações finais 155

       Tell El-Mukayyar Os quatro guardiões 161

       Tell El-Mukayyar Contato 173

       Tell El-Mukayyar Recuperação 185

       Astronave Theos Visitantes a bordo 199

       Astronave Theos Revelação 207

       Referências Bibliográficas 215

      "Estávamos no caminho de volta. Decorrera somente um dos nossos anos solares desde que fomos forçados a deixar o planeta às pressas, mas para eles, em anos terrestres, decorreram 3.600. O que encontraríamos?"

      O décimo segundo planeta, Nibiru (o planeta de passagem), como foi chamado pelos sumerianos, ou Marduk (o rei dos céus), apelidado pelos babilônios, na verdade é um corpo celeste que orbita em torno do nosso sol, em um período de 3.600 anos. A sua órbita é substancialmente elíptica, retrógrada (gira em torno do sol na direção oposta à dos outros planetas) e é muito inclinada em relação ao plano do nosso sistema solar.

      Cada aproximação cíclica quase sempre resultou em enormes perturbações interplanetárias no nosso sistema solar, tanto nas órbitas, quanto na configuração dos planetas dos quais faz parte. Em particular, foi em uma de suas passagens mais tumultuosas, que o planeta imponente Tiamat, localizado entre Marte e Júpiter, com uma massa de cerca de nove vezes a da Terra, rico em água e equipado com onze satélites, fora devastado por uma colisão enorme. Uma das sete luas que orbitam em torno de Nibiru bateu no gigante Tiamat, dividindo-o praticamente ao meio e forçando as duas seções a seguirem órbitas diferentes. Em um segundo momento (o segundo dia da Gênesis), os satélites restantes de Nibiru completaram o feito, destruindo completamente uma das duas partes formadas na primeira colisão. Os detritos gerados pelos múltiplos impactos, em parte, criaram o que hoje conhecemos como o "Cinturão de Asteroides" ou "Anel de Fragmentos", como era chamado pelos sumerianos, que então foram incorporados aos planetas vizinhos. Foi Júpiter, em particular, que capturou a maioria dos detritos, aumentando consideravelmente a sua massa.

      Os satélites causadores do desastre, incluindo os sobreviventes do ex-Tiamat foram, em sua maioria, lançados para fora das órbitas, formando o que atualmente conhecemos como cometas. A porção que escapou da segunda colisão se posicionou em uma órbita estável entre Marte e Vênus, levando consigo o último satélite, e assim formou o que conhecemos na atualidade como Terra, juntamente à sua companheira inseparável, a Lua.

      A cicatriz causada pelo impacto cósmico, que ocorreu há cerca de 4 bilhões de anos, ainda é parcialmente visível hoje. A parte danificada do planeta está completamente coberta por águas do que agora é chamado de Oceano Pacífico. Ele ocupa cerca de um terço da superfície da Terra, com uma área de mais de 179 milhões de quilômetros quadrados. Ao longo desta vasta área,


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