Uma aristocrata no deserto - Escondida no harém. Maisey Yates
Editado por Harlequin Ibérica.
Uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
Núñez de Balboa, 56
28001 Madrid
© 2020 Harlequin Ibérica, uma divisão de HarperCollins Ibérica, S.A.
N.º 61 - dezembro 2020
© 2015 Maisey Yates
Uma aristocrata no deserto
Título original: Bound to the Warrior King
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
© 2015 Michelle Conder
Escondida no harém
Título original: Hidden in the Sheikh’s Harem
Publicado originalmente por Harlequin Enterprises, Ltd.
Estes títulos foram publicados originalmente em português em 2017 e 2016
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Esta edição foi publicada com a autorização de Harlequin Books S.A.
Esta é uma obra de ficção. Nomes, carateres, lugares e situações são produto da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente, e qualquer semelhança com pessoas, vivas ou mortas, estabelecimentos de negócios (comerciais), acontecimientos ou situações são pura coincidência.
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I.S.B.N.: 978-84-1375-280-8
Conversão ebook: MT Color & Diseño, S.L.
Sumário
Uma aristocrata no deserto
Capítulo 1
O príncipe Zachim Bakr Al-Darkhan tentou não bater com porta ao sair dos aposentos que o seu meio-irmão ocupava durante a sua breve visita. Nadir recusava-se com teimosia a ocupar o seu lugar no trono de Bakaan. E isso deixava Zachim numa posição muito delicada.
– Está tudo bem, Alteza?
Bolas! Estivera tão preocupado que não vira o velho empregado que o servira desde criança e, naquele momento, esperava por ele por baixo de um dos arcos do corredor do palácio.
Não. Nada estava bem. Com cada dia que passava sem ter um governante, o povo ficava cada vez mais agitado. O pai morrera há duas semanas, mas já havia rumores de que algumas tribos insurgentes estavam a reagrupar-se para atacar.
Como a tribo de Al-Hajjar. No passado, as suas famílias tinham pertencido a dinastias rivais até, há dois séculos, os Darkhan terem vencido os Hajjar numa guerra brutal e, com isso, terem criado ressentimentos difíceis de apagar com o tempo. Mas Zachim sabia que o atual líder da tribo, Mohamed Hajjar, odiava o pai, não só pela história passada, mas também porque o culpava pela morte da esposa grávida há dez anos.
A verdade era que o pai fora um tirano cruel que governara sob um império de terror e se vingara sem piedade quando não alcançava o que queria. Como resultado, Bakaan era um reino perdido